Dia exânime de Outubro, pacificação mortal de Outono. A tarde morre para lá da janela do escritório. O céu escurece denso de chuva e o vale em frente imobiliza-se na sua melancolia para o nunca mais. E toda a aventura fantástica da vida se me afigura neste findar breve de um dia, que morre naturalmente sem a mais leve perturbação do universo. E ser levado calmamente no envolvimento da noite que aí vem. Tenho ainda a energia do pensar, o que é bom. Quando nem sequer eu pensasse é que o abandono seria inteiro. Mas então não o saberia nem portanto o diria.
Led
2 comentários:
Continuas a escrever lindamente.
Beijo grande!!
Bárbara
Hey! Obrigado pelo comentário! Mas que boa surpresa!:) Não te sabia por estas andanças! Ainda bem, asim já te posso encontrar sempre que quiser! És um verdadeiro encanto a escrever... Beijocas grandes!***
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