terça-feira, 27 de outubro de 2009

Aurora

Tolhido embevecido de ridícula aparvalhada submissão fulminado de uma tirânica e indomável opressão em vez de lhe soprar enfim ao ouvido todo o incrível e implícito fascinante do mais oculto e dolorosamente indesvendável de si enquanto à volta a saraivada tortuosa de um mundo obtuso firmado em escombros institucionalizados e certezas vãs subitamente se defraudava no tímido recurvar do olhar doce que o encontrava na vertigem intemporal e lhe ouvia sussurrar em sorriso retraído e meiga repreensão que tolo e desviando em acordo tácito palavras ímpias se demoravam fitando o halo luminoso da aurora que ainda cresce no horizonte da sua imaginação doentia torrente emotiva excessiva vaguear erradio da sua evocação que nunca tem divisas ou interdições


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