sexta-feira, 29 de setembro de 2006

A nossa hora

O mundo transfigurado numa memória de génese. Olho lentamente as luzes que me acendem um tempo longínquo, iluminam devagar a passagem das horas. Num canto do escritório, o rádio emite uma música de mortos , e em todo o mundo à minha volta ressoa a voz do que findou. A nossa hora. Com todos os problemas deixados à porta. Desligo a televisão do réprobo e olho o imenso céu escuro por uns momentos . Deus cabe lá. Mas fica ainda um enorme espaço vazio por preencher...

Led

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