Li algures sobre a revolução cultural marxista-leninista iniciada por Mao Tse-tung que levou como se sabe, entre muitas outras abominações destrutivas, à execução, tortura e aprisionamento de milhões de pessoas. Mas há um detalhe de uma brutalidade maquiavélica dos cangaceiros no horror das execuções públicas dos milhares de estudantes na praça de Tienanmen de 89, um cúmulo incrível de esmero de barbaridade e é que a própria família do condenado é que tinha de pagar a bala com que ele era executado. Decerto outros horrores foram por aí aparecendo para cobrirem este de esquecimento. Agora celebram-se frequentemente estes mortos como heróis da liberdade para enfeitar os discursos políticos. Mas estes continuarão mortos. E nos homens é um único, irrepetível, infinito, de cada vez. Como forçar agora a imaginação a vergar-se à realidade?
Led
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