segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Mas os Pearl Jam sabem muito bem o que fazem, e no que toca à simplicidade na proximidade e contacto com os fãs, não há mais ninguém como eles. Eddie Vedder consegue transmitir-nos a ideia de que somos especiais e fundamentais para o espectáculo e é isto que fazem as grandes bandas e os grandes concertos. (Os Radiohead podiam ainda aprender um pouco neste campo....). O concerto estava assim, mais que ganho à partida com a euforia e ansiedade habitual. A entrada em palco de Vedder e companhia com os primeiros acordes de «Severed Hand» e o êxtase geral, iniciando-se mais uma experiência única com a banda que compreendemos e nos conhece tão bem. Sem grandes aparatos cénicos ( além de um competente jogo de luzes e uma bola de espelhos que volta e meia surgia), as canções foram-se sucedendo sem grandes intervalos para recuperar o fôlego. O público correspondeu sempre, mesmo com o calor intenso que se fazia sentir, e lá mais para o meio do espectáculo, é dado um dos momentos altos com «Black», cantado por milhares de pessoas em conjunto.

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