Durante 10 anos , a belíssima Louise Rhodes foi a principal letrista e vocalista dos Lamb, o famoso duo de Manchester que produziu temas únicos como Cotton Wool, Gorecki, B Line, Little Things, All In Your Hands , ou o mais estupidamente difundido em Portugal até à mais maliciosa subversão comercial, Gabriel.
Contudo, e como é conhecido, Lou decidiu separar-se do seu parceiro de produção, Andrew Barlow, para perseguir uma distinta direcção musical – uma que se despia dos intricados ritmos drum ‘n’bass e big beats de cunho “Bristoliano” em favor de um suave folk, alusões campestres, ecos espaçosos, percussão manual, violinos Chineses e guitarras Tuvan.
Gravado numa pequena comunidade rural no sul da Inglaterra (onde a própria reside com os filhos), o álbum conduz-nos portanto pela jornada de auto-descoberta que Louise encetou após saída dos Lamb, trazendo-a de volta à terra mãe e à enraizada espiritualidade hippie tão evidente na candura e sinceridade inocente das sua letras . O resultado é uma audição absolutamente encantadora e serena – uma que personifica o estilo vocal fantasmagórico, delicado e hipnótico que podia ser encontrado nos melhores momentos dos Lamb, mas que se inspira aqui em frágeis trilhos sonoros e melancólicos que nos transportam para paisagens bucólicas envolventes e apaziguadoras. Uma audição calma e contagiante que se vai tornando cada vez melhor à medida que nos deixamos invadir pela sua magia orgânica e terrena, frémitos melancólicos e cadenciados batimentos cardíacos da doce Louise.
É obviamente bem mais simples do que a maior parte das composições dos Lamb (exceptuando o tema Til The Clouds Clear, do último disco), com Lou tocando guitarra acústica durante todo o álbum, apesar de raramente faltar um beat, mantendo ainda o nível de qualidade e envolvência que nem sempre foi constante durante a carreira dos Lamb.
Contudo, e como é conhecido, Lou decidiu separar-se do seu parceiro de produção, Andrew Barlow, para perseguir uma distinta direcção musical – uma que se despia dos intricados ritmos drum ‘n’bass e big beats de cunho “Bristoliano” em favor de um suave folk, alusões campestres, ecos espaçosos, percussão manual, violinos Chineses e guitarras Tuvan.
Gravado numa pequena comunidade rural no sul da Inglaterra (onde a própria reside com os filhos), o álbum conduz-nos portanto pela jornada de auto-descoberta que Louise encetou após saída dos Lamb, trazendo-a de volta à terra mãe e à enraizada espiritualidade hippie tão evidente na candura e sinceridade inocente das sua letras . O resultado é uma audição absolutamente encantadora e serena – uma que personifica o estilo vocal fantasmagórico, delicado e hipnótico que podia ser encontrado nos melhores momentos dos Lamb, mas que se inspira aqui em frágeis trilhos sonoros e melancólicos que nos transportam para paisagens bucólicas envolventes e apaziguadoras. Uma audição calma e contagiante que se vai tornando cada vez melhor à medida que nos deixamos invadir pela sua magia orgânica e terrena, frémitos melancólicos e cadenciados batimentos cardíacos da doce Louise.
É obviamente bem mais simples do que a maior parte das composições dos Lamb (exceptuando o tema Til The Clouds Clear, do último disco), com Lou tocando guitarra acústica durante todo o álbum, apesar de raramente faltar um beat, mantendo ainda o nível de qualidade e envolvência que nem sempre foi constante durante a carreira dos Lamb.
Enfim...um encanto, um verdadeiro hino ao amor.
É Folk...mas não um folk qualquer...ok,...folks? Ohh...Folk off!
Led
2 comentários:
informacao muito interestante, obrigada! nao sabia que se tinham separado...
e a palavra que precisas e 'fock off', se queres ser um verdadeiro 'Dublin 4 head'...
a xo
p.s. desculpa a ultima commento que deixei - bebedo (?)- o exceso das ferias...
Serviço público!:)
Beijo e Abraço
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