Coliseu cheio. Plateia repleta de cadeiras.
Banda de abertura ("Appaloosa") – Muito mau. Ficou por perceber se por detrás daquele manto desafinado de embriaguez e dopagem hippie da vocalista alguma coisa sobrava a que se possa apelidar de música...
Cat Power – Outro universo. 2 horas e meia de redenção - blues, rock, jazz, gospel (ou quase, no tema em espanhol “Angelitos Negros”), os espectros de Billy Holiday, Hank Williams, Joni Mitchell (da qual repetiu o nome várias vezes) e sobretudo uma Chan Marshall (a “nova”) impecável, esquiva e felina como sempre mas equilibrada e graciosa, uma banda extraordinária que a amparou do início ao fim (sobretudo Jim White na bateria, dos australianos “Dirty Three”), muitas piruetas e sapateados (com os mesmos sapatos brancos de biqueira quadrada e de estética duvidosa de confecção lusitana que usou há 2 anos no concerto da Aula Magna), muitas vénias, continências e “obrigadas”, a habitual oferta de flores ao público na plateia, 2 pedidos de desculpa pela “velha” volátil Cat ( “moody”, como disse ela), felizmente omissa durante toda a noite através de um exercício de autocontrole surpreendente (quem a viu e quem a vê...), muito “Jukebox” (algo como 15 canções?), algum “The Greatest” (5 canções), pouco “Moon Pix” (1 canção – “Metal Heart") e sobretudo...ahhhh....aquela voz quente, roufenha, doce, apaixonante, intensa, transcendente...
Banda de abertura ("Appaloosa") – Muito mau. Ficou por perceber se por detrás daquele manto desafinado de embriaguez e dopagem hippie da vocalista alguma coisa sobrava a que se possa apelidar de música...
Cat Power – Outro universo. 2 horas e meia de redenção - blues, rock, jazz, gospel (ou quase, no tema em espanhol “Angelitos Negros”), os espectros de Billy Holiday, Hank Williams, Joni Mitchell (da qual repetiu o nome várias vezes) e sobretudo uma Chan Marshall (a “nova”) impecável, esquiva e felina como sempre mas equilibrada e graciosa, uma banda extraordinária que a amparou do início ao fim (sobretudo Jim White na bateria, dos australianos “Dirty Three”), muitas piruetas e sapateados (com os mesmos sapatos brancos de biqueira quadrada e de estética duvidosa de confecção lusitana que usou há 2 anos no concerto da Aula Magna), muitas vénias, continências e “obrigadas”, a habitual oferta de flores ao público na plateia, 2 pedidos de desculpa pela “velha” volátil Cat ( “moody”, como disse ela), felizmente omissa durante toda a noite através de um exercício de autocontrole surpreendente (quem a viu e quem a vê...), muito “Jukebox” (algo como 15 canções?), algum “The Greatest” (5 canções), pouco “Moon Pix” (1 canção – “Metal Heart") e sobretudo...ahhhh....aquela voz quente, roufenha, doce, apaixonante, intensa, transcendente...
i
Para quem assistiu (para os cínicos e religiosos da coisa), uma noite verdadeiramente maravilhosa.
i
Momentos (+) da noite: “Don't Explain”, “Lord Help the Poor and Needy”, “Metal Heart”, “Ramblin' (Wo)man”, “Where Is My Love”, “The Greatest”, a deambulação de agradecimentos, beijos e abraços pela plateia.
i
Momentos (-) da noite: Appaloosa, alguns problemas de som, o fim do concerto.
i
Led
7 comentários:
deixaram-na fumar?
Nada de químicos, nada de alcool, nada de tabaco. Só mesmo o melhor dela em palco.
desculpa, não percebi. o melhor dela não são os químicos, o álcool e o tabaco?
Se quiseres ouvir uma canção do início ao fim sem ela se passar dos carretos, não!
Gostei de dizer "passar dos carretos", já não dizia há décadas!
Hummm(estou a coçar o queixo imberbe)...vou reflectir nisso e talvez escrever mais uma post inútil...
Queria tanto, tanto, mas taaaaaaaaaaaaaaaaaaaanto ter ido ao concerto... Buaaaaaaaaaá... :'( Esta cena de ter de trabalhar é do carago... :D
Yep, é do carago!
Perdeste um excelente concerto mas tenho a certeza que ela voltará rapidamente para te satisfazer os desejos.
*
Enviar um comentário