sexta-feira, 28 de julho de 2006

Compasso

Olho deslumbrado lá em baixo a cidade já suspensa da noite, do irreal das suas luzes e aqui me fico também longo tempo também a anoitecer. O vento que cresce. O seu augúrio. Ouço-o na memória longínqua de mim...
Led

O que se vai absorvendo...


...com um prazer imenso.

Led

quinta-feira, 27 de julho de 2006

YYY

Parece que eu e o Alex vamos ver isto sem pagar um tusto:

Já me podem insultar que eu não me importo nadinha.

Led

Jornalismo de causas


"José Rodrigues dos Santos no telejornal da RTP1 das 20 horas disse as primeiras coisas sensatas aí ditas há muito tempo. São sensatas, evidentes e conhecidas de há muito, mas parecem blasfémias ditas nos noticiários mais anti-americanos e israelitas da televisão portuguesa. Disse que muitos libaneses sentem que o seu país está a ser violado por sírios e iranianos para o usarem para uma guerra estrangeira ao Líbano. Disse que era preciso cuidado com a utilização do termo "civis" porque o Hezbollah era só constituído por civis e que usava casas civis de famílias civis para esconder o armamento. Não é novidade nenhuma e não precisava de ir ao Líbano para nos dizer isto, mas no meio da contínua manipulação das palavras que constitui o grosso das notícias sobre o conflito foi um oásis, mais para o lado do jornalismo do que do "jornalismo de causas"."
Led

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Home is Where The Love Is


Andrew: You know that point in your life when you realize that the house that you grew up in isn't really your home anymore? All of the sudden even though you have some place where you can put your stuff that idea of home is gone.

Sam: I still feel at home in my house.
Andrew : You'll see when you move out it just sort of happens one day one day and it's just gone. And you can never get it back. It's like you get homesick for a place that doesn't exist. I mean it's like this rite of passage, you know. You won't have this feeling again until you create a new idea of home for yourself, you know, for you kids, for the family you start, it's like a cycle or something. I miss the idea of it. Maybe that's all family really is. A group of people who miss the same imaginary place...”
Led

The Killers - When You Were Young


Já roda por aí o novo tema dos The Killers, que conta sair como single no dia 18 de Setembro para o segundo album da banda baptizado de Sam’s Town. A canção chama-se “When You Were Young” e é o primeiro baluarte de um album que a banda afirma ser de cariz mais “clássico e americano” recolhendo influências desde Talking Heads, passando por Bruce Springsteen e até Tom Petty. (É nesta parte que me apetece sorrir um bocadinho de ingenuidade inofensiva...é mesmo infinita a ambição retórica de um homem...)
Sam's Town estará disponível em Outubro, a escolha desta data talvez se prenda com uma tentativa de quebrar o "estigma" de música de Verão e assumir a classicidade em músicas mais melancólicas e outonais.
Esta é a lista ordenada de canções que consistirão o novo album:
Sam’s Town
Enterlude
When You Were Young
Bling (Confession of a King)
For Reasons Unknown
Read My Mind
Uncle Jonny
Bones
My List
This River Is Wild
Why Do I Keep Counting?
Exitlude

Continuando, a Island Records, editora discográfica dos The Killers , já disponibilizou on-line o novo tema mas eu decidi colocá-lo aqui em rodagem para gáudio dos fãs e apreciação dos imperiosos críticos musicais deste blog. ;)


Eu enalteceria de imediato qualquer tema novo da banda que rompesse com o seu aprisionamento new-wave (porque é saudável mudar)...Infelizmente, e após o tom vivaço e expectativas altíssimas impostas pelo vocalista ( que publicitou este album como um dos melhores dos últimos anos), este tema deixa-me muito a desejar....esperemos que tenha sido apenas uma má escolha de single de abertura!

Higher now than ever before
I know we can make it if we take it slow
Let's take it easy
Easy now, watch it go

Exactamente Brandon, com calminha pá!

Led

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço

Aqui está uma notícia interessante sobre o herói-poeta da democracia e da velha-guarda ideológica socialista.

Que terá o notável Movimento de Intervenção e Cidadania a dizer sobre o caso?

Led

terça-feira, 25 de julho de 2006

Notas soltas...


"Em Portugal, como provavelmente noutros sítios, o ódio a Israel tem muitas causas. O ódio ao povo perde-se na noite dos tempos. O ódio ao Estado começou há 60 anos. Há nisto muito de ignorância e futilidade. Mas nem toda a gente é ignorante ou anti-semita. Argumentar com a soi disant “desproporcionalidade” não deixa de ser uma infantilidade. Insistir nessa tecla é uma forma naïf de dizer o indizível. Podiam assumir de uma vez por todas o anti-semitismo larvar."
"Ao contrário de Pedro Lomba, não nutro nenhuma simpatia especial por Israel, não sendo propriamente de "esquerda" ou "amigo" de bandidagem política. Isto é, respeito o estado e a nação judaicas e o seu direito óbvio à existência, mas não nutro nenhum tipo de temor reverencial ou "ternura" pela "causa". Têm, eles e os palestinianos, o mesmo direito à terra, a uma terra. Neste contexto difuso, o melhor de Mário Soares veio, de novo ao de cima, com uma entrevista dada a um jornal espanhol. Ao fazer o que está a fazer - invadir e destruir uma nação independente e tudo o que apanha pela frente em nome do seu doentio niilismo umbiguista - Israel limita-se a acicatar o que os seus inimigos mais gostam, o puro terror e a pura destruição."
"A causa de Israel é existir. Nas fronteiras actuais. Nas fronteiras da independência. Ou em outras que resultem de conversações sérias, com interlocutores que respeitem o direito de Israel à existência.Por motivos que me escapam, “o insuspeito Vital Moreira”, quase todos os meus familiares e amigos, com destaque para a minha Mãe, acham que Israel é um país beligerante, expansionista, que sonha com as fronteiras bíblicas e não perde uma oportunidade em agredir as populações vizinhas. Eu tenho dúvidas. Como Israel é uma democracia, conheço quem tenha esse programa político em Israel. Muitos desses nem combatem, porque as suas crenças religiosas recusam o serviço militar. Mas em Israel existem várias formações políticas com posições muito diferentes relativamente à guerra e à negociação. E, ao contrário da Síria e da Jordânia, ao contrário do Líbano, os israelitas de esquerda, os pacifistas, não costumam ser assassinados."
"Sejam quais forem os erros cometidos por Israel, os argumentos e as razões invocadas de parte a parte, a origem da conflitualidade do Médio Oriente foi e é, desde sempre, esta. Na sua cavalar boçalidade, Mahmud Ahmadinejad acaba por dizer em voz alta o que os outros líderes regionais pensam em voz baixa. O resto é conversa."
"Destruir o terrorismo e os seus sequazes não pode ser um pretexto cego para matar indiscriminadamente pessoas que não têm nada a ver com isso e para fazer uma nação regressar a um patamar pouco mais do que primitivo. Eu, no meu desprezo geral pelo mundo, ainda consigo pensar em israelitas e em libaneses como homens, como individualidades que a minha formação obriga a proteger da crueldade. E quando se trata disso, não se podem aplicar critérios matemáticos. Ter sido ao longo da história vítima da crueldade, não desculpa "mais" crueldade. Nenhuma vida humana é uma proporção."
"A Somália e a Etiópia estão, uma vez mais, muito próximo de entrar em guerra. Sobre isto o Bloco de Esquerda nada teve até ao momento para dizer. A explicação é muito simples: o potencial conflito não é mediático, não envolve os EUA e/ou a UE, nem existe a possibilidade de Portugal participar numa intervenção internacional. Logo, a potencial destruição de infra-estruturas e a morte de inocentes não justifica a indignação selectiva do BE. Ponto. O Bloco só se preocupará com este conflito se as condições acima referidas se alterarem: se a coisa passar a ser mediática, se envolver os EUA e/ou a UE, ou se existir a possibilidade de Portugal participar numa intervenção internacional.Caso o conflito se circunscreva apenas a um massacre entre etíopes e somalis, sem interferências externas -- dos EUA e da UE, claro... -- não há problema..."
Led

domingo, 23 de julho de 2006

tick - tock - tick - tock - tick - tock

I'm unclean, a libertine
And every time you vent your spleen,
I seem to lose the power of speech,
Your slipping slowly from my reach.
You grow me like an evergreen,
You never see the lonely me at all

Led

sábado, 22 de julho de 2006

A pergunta certa


A tragédia em horário nobre mais uma vez...e a pergunta surge novamente e primariamente na postulação em si - O que escrever? Porquê fazê-lo?...
Espero não ser o único a ter dificuldades em comentar o que se passa em Israel, no Líbano e na Palestina. Escolher um dos pólos do(s) conflito(s) , de uma forma aberta, parece-me altamente inconsciente e apenas um exercício de comodismo e arrastamento ideológico e levar apenas a uma raiva alucinada de parte a parte.
Procurar as raízes e as causas de quem começou seja o que for parece-me leviano e pueril. Fazer grandes ensaios descritivos sobre o encadeamento dos factos e os contextos específicos desta “nova” contenda parece-me uma forma airosa de escapar ao verdadeiro sobressalto, ao imediato de uma guerra de sangue e dor humana. O que explica decerto não que a isso queiramos deliberadamente ser indiferentes mas que vivemos num pânico já assumido, quase assim naturalizado, e um acontecimento qualquer, positivo ou negativo, não se destaca em particular.
Bradar pela paz, exclusivamente, e logo a seguir voltar a página do jornal de regresso à ilusão suficiente de uma existência com sentido, parece-me uma forma juvenil de exoneração da preocupação, se a houver para caber na rotina. Não sei mais o que dizer, o que pensar...
O tema aquece na opinião pública e escrever seja o que for sobre o assunto e sobre a autoridade histórica e política e territorial e religiosa de seja quem for para espoletar as nossas dissertações extemporâneas e eruditas sobre como seria num mundo perigosamente perfeito e utopicamente pacifico é como caminhar sobre um campo de minas. Refugiam-se, as pessoas que sentem o mesmo, na atestação dum princípio: nada começará sequer a resolver-se enquanto não houver um estado palestiniano de pleno direito ao lado dum estado de Israel seguro. Depois vêm os consensos chavões: o fundamentalismo islâmico, o terrorismo de redes, o imperialismo de estado, a bastardia das ditaduras muçulmanas na região, o domínio da fissão nuclear, o abuso do poder da política externa israelita, a legítima defesa desde não sei quando...
Mas não há sínteses felizes para definir a política da guerra. Baralhados os números e a nacionalidade das vítimas, subtraindo, aumentando, multiplicando regressamos sempre à mesma impotência. Será para ultrapassá-la que tanta gente avança tolamente para a tomada de posições, para o apoio a um "lado" ou outro, para o aproveitamento da tragédia para esgrimir as guerrilhas ideológicas domésticas cheias de atrevimento e ruptura? Que extraordinária coisa este desaforo com que se quer ser moderno e interventivo. A quantidade enorme de gente que é virtuosa ou que vive à custa do pecado alheio... Seria útil aprender pelo menos, que a primeira coisa que a guerra nos deve provocar é consternação infinita. Que ela se manifesta na insuficiência. E agora? Que fazemos? Que exigimos? Qual o significado disto tudo e de a minha individualidade entremeada neste mundo imenso?
Por enquanto a descrença total de tudo e um riso ósseo de caveira que sobre isso tudo ele abre....
Led

Friday's dust

Friday's dust
Turned into a saturday's
It wasn't meant to be this way
It wasn't meant to end so late

Friday's trust
A deal not brokered honestly
Perhaps it's just a game they played
Tell me they've not flown away

All the hope
And all the wonder
All the strength that they can muster
Won't go

They won't get me down
Their desire
It seems they've got designs on me
They never want me honestly
They try to take me foolishly

All the toys and creature comforts
All the dreams they can rupture
Won't go

Friday's dust
Takes all the love we own
...

Led

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Where da’ fuck, Doves ?

Depois do EP ao vivo “Some Cities Live” ( com saída exclusiva em formato download) a banda encontra-se de momento em estúdio numa zona rural perto de Manchester. O novo e quarto album é esperado em meados de 2007.

Ah, o tema é retirado do segundo album “The Last Broadcast” e chama-se “Caught By The River”,...neste caso executado ao vivo no festival "T in the Park" de 2005, Escócia.

Led

Mad Physics presents: World Jump Day!

A ideia é saltarmos todos hoje (por volta das 13:40) ao mesmo tempo para fazer a terra mudar de órbita de maneira a evitar o aquecimento progressivo e global.
Led

domingo, 16 de julho de 2006

08-03-08

and the Fate of Atlantis?
and the Emperor’s Tomb?
and the Sword of Excalibur?
and the Garden of Eden?

Eu aposto na primeira hipótese!

Led

04-05-07

Spiderman VS Venom, Green Goblin and Sandman

Led

Mais um dia morto de sol


O calor diabólico ainda e sempre. Hora suspensa de combustão lenta. Logo de manhã, uma canícula africana. Toda a casa, de persianas e estores fechados, tem uma luz velada de sombra. Mas mesmo assim. É um calor que nos começa nos ossos, se desenvolve para o exterior em quebreira e lassidão. Como uma inércia inserida em cada concavidade e em cada célula. Derretimento interior, completo, insuportável. Que saudades de uma chuvada a sério. Da que se ouve na cama, tilintando nas telhas e nos ferros que eram da roupa e seriam agora apenas a música da chuva. Ou da que se vê da janela, balançada a grandes ventos e a um rumor saudoso num espaço de mar. Lá fora é o inferno.
Led

sábado, 15 de julho de 2006

Um surpresa

“Os neoconservadores queriam invadir o Iraque, para liquidar Saddam, mas principalmente para estabelecer na região um regime democrático capaz de subverter o Médio Oriente inteiro. Não punham limites nem à esperança, nem à virtude do “modelo” americano. Depois de convertido o Iraque, era inevitável que a Síria caísse e , a seguir, o Irão e no fim a própria terra santa, a Arábia Saudita. Bush, com 140 mil homens, criaria dentro do Islão uma “nova” Europa, moderada, tolerante e pacifica, pelo simples poder da liberdade e , num caso ou noutro, de alguma passageira violência. O mundo só tinha a ganhar com este zelo do “benevolente” Império Americano, como explicaram muito a sério cabecinhas da universidade e intelectuais de televisão. A política sempre deslizou com facilidade para a loucura.

Hoje, a Europa e a América já se habituaram à matança do Iraque, que não comove ninguém e não ocupa mais do que uns segundos de noticiário. A “libertação” degenerou em guerra e a guerra em guerra civil quase sem se dar por isso. Não há estado. A farsa eleitoral e a “constituição” não produziram sombra de legitimidade. O exército dito eufemisticamente “aliado” não ocupa o terreno. Metido num arquipélago de zonas fortificadas, não se arrisca ( e não se envolve) no caos que o rodeia. Entretanto, por isto e por razões domésticas, os promotores da grande cruzada, Bush e Blair, deixaram de contar. Blair está a prazo e Bush chegou ao fundo da impopularidade. A América perdeu definitivamente a iniciativa. No Iraque, no Médio Oriente e até na Ásia defende um resto de prestígio e procura um atalho para se extrair sem excessivo custo dos sarilhos que ela mesmo arranjou.

Como era de esperar, e muita gente percebeu, o efeito da aventura do Iraque foi o contrário do que os neoconservadores previam: não enfraqueceu e dividiu o islão, enfraqueceu e dividiu o Ocidente. A derrota de Bush e Blair, ou se preferirem da América e da Inglaterra, permite agora a chantagem do Irão. Pior ainda, permite que o Irão, através do Hezbollah e do Hamas, que financia, arma e comanda, alargue a guerra entre Israel e a Palestina ao Líbano e não tarda, à Síria. A resposta a uma ofensiva falhada é, como as regras mandam, a contra-ofensiva. Nunca, desde que desapareceu a URSS, o Ocidente andou tão próximo de uma catástrofe. Curiosamente, excepto pelo preço do petróleo, nunca também o cidadão comum do Ocidente se interessou tão pouco pela ameaça eminente à sua bolsa e segurança. Vem aí uma verdadeira surpresa.”

Vasco Pulido Valente – Público, 15/07/06

Led

Down on the Upside 1996

So follow me into the desert
As desperate as you are
Where the moon is glued to a picture of heaven
And all the little pigs have god

Caramba!.. e já decorreram mesmo 10 anos desde que pela primeira vez insistiu em ser indispensável...agora vem-me dum local incerto do tempo, que é onde está tudo onde não tem lugar qualquer para estar.


Led

Este calor tudo derrete

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Led

As 100 cenas mais aterrorizantes do cinema

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Led

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Privilegiados

O sempre competente e honesto e também recém-aloirado intelectual do futebol nacional que se dá pelo nome de sr. Gilberto Madaíl acaba de exigir ao Governo que "os 50.000 euros que cada jogador irá receber como prémio do Mundial fiquem isentos de IRS".
Uma afronta escandalosa para o ingénuo e dócil povo português que paga impostos , ganha baixos salários e os poupa por vezes durante uma vida inteira para não alcançarem metade do valor exigido, e que ainda tem tempo para receber e apoiar a selecção com veneração e comoção desde o início .
Mas óbvio que não prémio suficiente para os novos semideuses nacionais! Pobres dos jogadores que recebem 300 a mais de 600 mil euros por mês para chutarem numa bola . Bem precisam de mais uma ajuda do abnegado contribuinte. Os portugueses são mesmo ingratos. Então os badamecos dão o litro, estiveram acomodados em asilos da pior classe, comeram mal e porcamente e agora ainda querem que paguem IRS sobre o desprezível prémio de 50 mil euros? Com franqueza !
Um exemplo de aproveitamento deplorável e vilipendioso do ambiente histérico e comovido de patriotismo cego e descabido que se tem vindo a criar desde o início deste mundial (de paupérrimo futebol, diga-se em boa verdade). Como dizia há algum tempo, já lá vai de facto o tempo em que representar o país era por si mesmo uma honra e um privilégio que dispensa qualquer outra contrapartida...
Mas enganem-se os analistas mais levianos, a proposta Madaíl é inaceitável por uma questão de princípio em qualquer circunstância, não é por estarmos em crise...
Bahhh!
Haja decência!
Led

domingo, 9 de julho de 2006

"boy crosses girl, we show you what happens inside..."

Um videoclip experimental para o brilhante tema “Oslo Skyline” do actual noneto norueguês Jaga Jazzist retirado do último album What We Must.

e o arrasamento de lógicas e sistemas...

Led

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Galhofa

Parecer fanático ( mais do que sê-lo ou em imitação de sê-lo) é extremamente cómodo. Dá direito à pesporrência grosseira, à galhofa, ao fazer querer que se dorme do lado certo da História, à justificação de imbecilidade, a amigalhaços porreiríssimos e modas tropicais estereotipadas, à automática posição de juiz inquisidor e automática situação de réus dos outros, com o direito a julgar – aquele; o dever de amocharem, justificarem-se – estes. Não interessa a opinião, interessa ter uma posição destacada, de peito aberto com inimigos incluídos. Classes exploradas e acção revolucionária até que baste. O pior é a impossibilidade de discutir. Só à porrada. Ou à galhofa, que é a maneira mais aflita de se parecer em sarcasmo e coisas intelectuais. Mas há quem se impressione apenas com força e atitude. Para agrado do acefalismo. O comunismo é uma paixão solitária infantil, como o rancor.
Led

terça-feira, 4 de julho de 2006

JJ72 to end...now I really need some Oxygen...

“JJ72 to end official statement 22 June 2006 - After 11 years and two critically acclaimed albums (“JJ72” and “I To Sky”) which have sold in excess of 650k worldwide spawning a series of UK and Ireland chart hit singles including ‘Snow’, ‘October Swimmer’ & ‘Oxygen’ JJ72 have announced they are to split up with immediate effect due to record company issues. Mark Greaney is currently in the studio working on a new project with more details to be announced shortly.”

Em Março de 2003 a baixista Hilary Woods deixa a banda para perseguir outros interesses. Greaney e Matthews recrutam depois a baixista canadiana Sarah Fox para a sua substituição. Após um período de 2 anos de silêncio, a banda embarcou na sua primeira tourné com Sarah Fox em Maio de 2005 e lançam o single único de formato download “She’s Gone”. Um segundo single, “Coming Home” seguiu-se em Agosto de 2005, chegando ao n.º 52 da tabela de vendas do Reino Unido. Uma pequena tourné seguiu-se em 2005, com Greaney expressando em palco a suas frustrações ligadas à saída do 3º album. O terceiro album da banda era suposto estar completo, com o título em rumor como sendo “On” ou “Heaven City Falls”, mas nenhuma data de lançamento foi planeada, pendendo a disputa com as editoras Lakota Records e Columbia Records/Sony. Canções deduzidas como sendo incluídas no novo album compreendiam "Take From Me", "Rainfalls", "Underground", "Maria", "Everything", "Heat", "Radio" e "Some Day", mas a 22 de Junho de 2006 a banda anunciava a sua separação, citando “questões ligadas às companhias discográficas”.

A declaração oficial aqui!

Com uma pena imensa e com as imagens de uma conversa emocionante com a banda numa sessão de autógrafos e de um concerto gravado na cabeça de 2002 em Dublin, recordo portanto o brilhante videoclip de “ Oxygen” do 1º album (homónimo) de 2000. Esperemos agora por notícias felizes do novo projecto de Mark Greaney.

Led

segunda-feira, 3 de julho de 2006