“A Europa é um mercado apetecido pelas empresas mundiais e de Leste veio uma força que retirou Portugal da lista dos países mais atractivos para se investir. Um estudo da empresa de consultoria Ernst & Young coloca a Polónia como o destino mais atractivo da Europa para o investimento estrangeiro.
Em termos mundiais, este país é já o quarto país mais apetecível (17 por cento), apenas ultrapassado pela China (52 por cento), Estados Unidos (39 por cento) e Índia (18 por cento). Uma lista que inclui ainda a República Checa (10 por cento) e a Hungria (seis por cento).
Quanto a Portugal, perdeu potência e viu o investimento começar a fugir. Já na Europa Central e de Leste encontram-se os verdadeiros paraísos para investir.
Entre 2003 e 2004, o investimento feito na Europa foi essencialmente parar ao Reino Unido (23,5 por cento), França (16,2 por cento) e Alemanha (5,7 por cento). Logo a seguir, as estrelas do novo mundo empresarial: a Polónia (2,4 por cento) e a Hungria (4,4 por cento).
Entre 25 países da Europa, Portugal é o que desperta menos interesse para investimentos no futuro. Fica atrás de países como a Lituânia, Albânia e Ucrânia. No topo está a Polónia, seguida da Rússia, Alemanha e Hungria.
São muitas as empresas com vontade de mudar os negócios para Leste. Para sobreviver, Portugal e vários países da Europa ocidental terão de apostar mais na qualidade do que se produz e em áreas, por exemplo, como as novas tecnologias e serviços.”
De Sic Online:
Esta notícia, ao referir que Portugal deixou de ser apetecível para o investimento estrangeiro, sendo substituída por países como a Polónia, a Republica Checa ou a Letónia, demonstra à evidência que temos andado a brincar aos países.
Em termos mundiais, este país é já o quarto país mais apetecível (17 por cento), apenas ultrapassado pela China (52 por cento), Estados Unidos (39 por cento) e Índia (18 por cento). Uma lista que inclui ainda a República Checa (10 por cento) e a Hungria (seis por cento).
Quanto a Portugal, perdeu potência e viu o investimento começar a fugir. Já na Europa Central e de Leste encontram-se os verdadeiros paraísos para investir.
Entre 2003 e 2004, o investimento feito na Europa foi essencialmente parar ao Reino Unido (23,5 por cento), França (16,2 por cento) e Alemanha (5,7 por cento). Logo a seguir, as estrelas do novo mundo empresarial: a Polónia (2,4 por cento) e a Hungria (4,4 por cento).
Entre 25 países da Europa, Portugal é o que desperta menos interesse para investimentos no futuro. Fica atrás de países como a Lituânia, Albânia e Ucrânia. No topo está a Polónia, seguida da Rússia, Alemanha e Hungria.
São muitas as empresas com vontade de mudar os negócios para Leste. Para sobreviver, Portugal e vários países da Europa ocidental terão de apostar mais na qualidade do que se produz e em áreas, por exemplo, como as novas tecnologias e serviços.”
De Sic Online:
Esta notícia, ao referir que Portugal deixou de ser apetecível para o investimento estrangeiro, sendo substituída por países como a Polónia, a Republica Checa ou a Letónia, demonstra à evidência que temos andado a brincar aos países.
Todos, dos governantes ao cidadão comum. É certo que os antigos países de Leste estiveram sob regimes comunistas e que uma das apostas destes sempre foi o ensino, enquanto nós estivemos sob um regime bafiento de sacristia. Mas a democracia já tem trinta e um anos em Portugal: são três décadas que se têm feito sem um rumo definido, com avanços e recuos.Os novos destinos do investimento são países com uma mão-de-obra disciplinada mas sobretudo bem preparada.
No nosso caso, os milhões que têm sido gastos em formação profissional parecem não produzir grande efeito. Os polacos bem podem ter as piores estradas da Europa comunitária, conjuntamente com os checos terem um parque automóvel ridiculamente velho, terem menos telemóveis e televisões que nós: eles têm futuro, nós temos o passado glorioso dos descobrimentos e uma classe política que se move no corredor estreito entre Lisboa e o Algarve, e trabalhadores que em simultâneo trabalham, discutem as diatribes do futebol, financiam a irresponsabilidade de sindicatos e fomentam a dependência do estado.
Temos a sorte que merecemos: espera-nos o empobrecimento progressivo.
Led
1 comentário:
Não sei se tem muito a haver com o que deixaste aqui escrito mas em parte creio que sim.
Não é também um crítica apenas ao senhor visado na anedota mas à sua classe (políticos) em geral.
http://analiticamenteincorrecto.blogspot.com/2005/08/os-novos-polticos-da-politiquice.html
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