A passividade. Compensar a algazarra da noite prévia com uma tarde de silêncio cansado e constrangido de vergonha. E a estranheza de uma certa consciência de culpabilização pelo que não sei. Deve ser esse sentimento que me leva ao meu detestável. O abandono total, derramando por tudo em redor. Ter saudades de uma coisa bela que me morreu e de que tenho um indício no que me surge entre as saudades e que não está lá. Mas estou tão endurecido para o atingir. Pisado, petrificado, entorpecido, inútil. Não ter ideias senão a que se tem vagamente na consciência de as não ter. Pela inanidade do que me é em entusiasmo e motivação. Há dias em que é assim. Há horas em que é assim. A visão embaciada e a cabeça em desalinho. A escorrência de mim. A animalização. O repúdio pela modorra e a incapacidade de lhe fazer frente com uma vontade. A vegetalização. Há momentos em que é assim. Estou num deles mas só até ao limite de o saber...
Esta post é deplorável.
Vou ao cinema para ver se me cumpro em acção pelo menos numa fracção do dia.
Tenho dito.
Led
Esta post é deplorável.
Vou ao cinema para ver se me cumpro em acção pelo menos numa fracção do dia.
Tenho dito.
Led
2 comentários:
Eu tenho dias assim :)
:)
O teu nickname talvez forneça uma pista para o porquê desses dias diabólicos,não?
Abraço
Enviar um comentário