Sim. Mas porque o não aceito, o não vejo, senão em momentos evanescentes de fadiga e desistência? Porque volta sempre a interrogação, eriçada de interrogações inquietas? Que significa a minha reabsorção no Universo, sem a consciência que ma faça conhecer? Não pergunto já porque é que tudo é assim. Pergunto apenas pelo meu destino de esvaziamento de mim. Precisava apenas de saber que a morte é um começo, com a presença de mim a mim nesse começar. Já o soube, mas esqueci-o e assim o ignoro. De toda a maneira, há momentos em que, como à noite, me apetece apenas dormir. Tudo em mim então se entrega calmamente e desiste. Um sorriso de pacificação me cresça então da alma. E tudo estará bem.
Led
2 comentários:
Isto já parece um dos meus momentos de despejo para o Paixaum >+++'>.
Tudo estará bem, quando realmente encarares que é mesmo assim. Embora com alguns contornos feitos por cada um de nós :)
Hugzz!
Despejo completo de todo o lixo que se vai acumulando durante o dia. Pois é ao cair da noite que o mocho de Minerva levanta voo. Abraço!
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