Eu quero plasticina.
Aquela que provei em pequeno como a provámos todos, de tão inocentes. Acho que era porque parecia chocolate e nós, claro, somos todos gulosos.
E quero plasticina porque só com ela posso construir mundos novos, pessoas, carros, animais, um presépio, quiçá.
Não quero saber das letras. Escrever é uma coisa em que se não sujam as mãos. Só com a plasticina isso acontece, ela entre as unhas e interromper a limpeza que uma mãe traz, como se fosse precisa para que a mãe viesse outra vez, limpasse ainda e outra vez.
Quero plasticina. Não sei onde se compra. Mas vou percorrer o mundo à sua procura como quem quer encontrar a memória mais feliz da infância.
Led
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