Do leitor de cassetes. Dos 64 kilobytes de memória RAM. Dos gráficos de 16 cores. Da espera interminável (e de sucesso não assegurado) para que jogos como Terminator, Winter Games, Street Fighter, International Karate, Batman ou Ninja Master pudessem finalmente ser aceites pelo computador. Do Joystick manhoso. Dos bips a rondar o melódico. Das revistas de especialidade. Da rivalidade com o clã ZX Spectrum. Da queda anunciada após a chegada cruel ao mercado do irmão mais novo e significativamente superior Commodore Amiga e mais tarde do IBM-PC (que chegaria a ser o meu segundo cpu). Do culto emocionante do bicho de mil e um chips juntamente com o meu irmão.
Sinto falta sobretudo dessa ingenuidade reinante, da novidade, do assombro perante o big-bang da informática nos finais dos anos 80. Essa evolução explosiva continua ainda hoje, mas não surpreende e nos toca como outrora. O que tenho saudades no fundo é de ser criança e de cumprir essa condição sem o saber…o computador serve-me então na memória apenas como símbolo (de 16 cores) dos melhores tempos da minha vida.
Enfim…o computador mais vendido do mundo até hoje, de acordo com livro Guinness. O meu fiel amigo para sempre perdido (empilhado algures na garagem) mas nunca esquecido.
May it rest in peace!
Led
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