terça-feira, 31 de janeiro de 2006
Post Blue
It’s in the water baby, it’s in the pills that bring you down
It’s in the water baby, it’s in your bag of golden brown
It’s in the water baby, it’s in your frequency
It’s in the water baby, it’s between you and me
It’s in the water baby, it’s in the pills that pick you up
It’s in the water baby, it’s in the special way we fuck
It’s in the water baby, it’s in your family tree
It’s in the water baby, it’s between you and me
Bite the hand that feeds
Tap the vein that bleeds
Down on my bended knees
I break the back of love for you
It’s in the water baby, it’s in the pills that bring you down
It’s in the water baby, it’s in your bag of golden brown
It’s in the water baby, it’s in your frequency
It’s in the water baby, it’s between you and me
Bite the hand that feeds
Tap the vein that bleeds
Down on my bended knees
I break the back of love for you
Placebo - "Post Blue"
Led
segunda-feira, 30 de janeiro de 2006
C64
Do leitor de cassetes. Dos 64 kilobytes de memória RAM. Dos gráficos de 16 cores. Da espera interminável (e de sucesso não assegurado) para que jogos como Terminator, Winter Games, Street Fighter, International Karate, Batman ou Ninja Master pudessem finalmente ser aceites pelo computador. Do Joystick manhoso. Dos bips a rondar o melódico. Das revistas de especialidade. Da rivalidade com o clã ZX Spectrum. Da queda anunciada após a chegada cruel ao mercado do irmão mais novo e significativamente superior Commodore Amiga e mais tarde do IBM-PC (que chegaria a ser o meu segundo cpu). Do culto emocionante do bicho de mil e um chips juntamente com o meu irmão.
Sinto falta sobretudo dessa ingenuidade reinante, da novidade, do assombro perante o big-bang da informática nos finais dos anos 80. Essa evolução explosiva continua ainda hoje, mas não surpreende e nos toca como outrora. O que tenho saudades no fundo é de ser criança e de cumprir essa condição sem o saber…o computador serve-me então na memória apenas como símbolo (de 16 cores) dos melhores tempos da minha vida.
Enfim…o computador mais vendido do mundo até hoje, de acordo com livro Guinness. O meu fiel amigo para sempre perdido (empilhado algures na garagem) mas nunca esquecido.
May it rest in peace!
Led
Tretas políticas
The following items best match your score:
System: Socialism
Variation: Moderate Socialism
Ideologies: Social Democratism
US Parties: No match.
Presidents: Jimmy Carter (87.50%)
2004 US Election Candidates: John Kerry (81.78%), Ralph Nader (81.78%), George W. Bush (56.25%)
e acrescentando...
2006 Portuguese Election Candidates : Mário Soares (82%) , Cavaco Silva (25%) , Manuel Alegre (15%) , Francisco Louçã (9%) , Jerónimo de Sousa (5%)
http://www.moral-politics.com/
Super divertido!!!!
Led
domingo, 29 de janeiro de 2006
Força de Viver
Notícia: http://br.news.yahoo.com/060128/25/11e25.html
Estava destinada a morrer...mas decidiu viver!
Mas existe melhor lição comovente de humanidade do que esta?
Fuck Yeah!
Led
sábado, 28 de janeiro de 2006
Um clássico humorístico antes do clássico da capital
Driving on the left or in the right: some facts
In the past, almost everybody travelled on the left side of the road because that was the most sensible option for feudal, violent societies. Since most people are right-handed, swordsmen preferred to keep to the left in order to have their right arm nearer to an opponent and their scabbard further from him. Moreover, it reduced the chance of the scabbard (worn on the left) hitting other people.
In the late 1700s, however, teamsters in France and the United States began hauling farm products in big wagons pulled by several pairs of horses. These wagons had no driver's seat; instead the driver sat on the left rear horse, so he could keep his right arm free to lash the team. Since he was sitting on the left, he naturally wanted everybody to pass on the left so he could look down and make sure he kept clear of the oncoming wagon’s wheels. Therefore he kept to the right side of the road.
In addition, the French Revolution of 1789 gave a huge impetus to right-hand travel in Europe. The fact is, before the Revolution, the aristocracy travelled on the left of the road, forcing the peasantry over to the right, but after the storming of the Bastille and the subsequent events, aristocrats preferred to keep a low profile and joined the peasants on the right.
Later, Napoleon's conquests spread the new rightism to the Low Countries (Belgium, the Netherlands and Luxembourg), Switzerland, Germany, Poland, Russia and many parts of Spain and Italy. The states that had resisted Napoleon kept left – Britain, the Austro-Hungarian Empire and Portugal. This European division, between the left- and right-hand nations would remain fixed for more than 100 years, until after the First World War.
The trend among nations over the years has been toward driving on the right, but Britain has done its best to stave off global homogenisation. With the expansion of travel and road building in the 1800s, traffic regulations were made in every country. Left-hand driving was made mandatory in Britain in 1835. Countries which were part of the British Empire followed suit. This is why to this very day, India, Australasia and the former British colonies in Africa go left. An exception to the rule, however, is Egypt, which had been conquered by Napoleon before becoming a British dependency.
In Europe, the remaining left-driving countries switched one by one to driving on the right. Portugal changed in 1920s. The change took place on the same day in the whole country, including the colonies. Territories, however, which bordered other left-driving countries were exempted. That is why Macau, Goa (now part of India) and Portuguese East Africa kept the old system. East Timor, which borders left-driving Indonesia, did change to the right though, but left-hand traffic was reintroduced by the Indonesians in 1975.
In the 1960s, Great Britain also considered changing, but the country’s conservative powers did everything they could to nip the proposal in the bud. Furthermore, the fact that it would cost billions of pounds to change everything round wasn’t much of an incentive… Eventually, Britain dropped the idea. Today, only four European countries still drive on the left: the United Kingdom, Ireland, Cyprus and Malta."
Link
Led
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
Hamas aqui
Grande questão: que fazer no caso de o Hamas vir a fazer parte do executivo palestiniano, ou mesmo só se aquela organização extremista se tornar numa das forças políticas principais nas instituições da Palestina? Dilema sério... Como lidar com um movimento que pretende islamizar a Palestina - uma sociedade árabe conhecida pela sua laicidade - e destruir Israel; um movimento que foi responsável por centenas de mortos civis em atentados suicidas.
Se é difícil imaginar o Hamas à mesa com Israel, pensem nas relações entre este país e a OLP nos anos 70: agora todos rezam em Tel Aviv para que a Fatah ganhe as eleições – como mudaram as coisas numa geração...
(Só um pequeno aparte: a Direita israelita finalmente vai aceitando aquilo que a Esquerda vem considerando inevitável há 10 anos: Israel tem que se retirar da maior parte dos Territórios Ocupados de uma vez por todas; o grande debate doméstico em Israel neste momento tem a ver com o timing e as condições dessa retirada e a eterna questão de Jerusalém; a Esquerda está preparada a abrir mão de todos os bairros árabes de Jerusalém Oriental (excluindo a Cidade Antiga, com o Kotel [Muro das Lamentações]), enquanto a Direita fala de manter o controlo sobre toda a área de Jerusalém: dêem-lhes tempo; ainda há dois anos, Sharon dizia que mais cedo retirava de Tel Aviv do que de Gaza... Ah! E quanto ao 'Muro da Vergonha', medida eminentemente razoável para separar dois povos que pura e simplesmente não podem viver lado a lado, existe um consenso em Israel sobre a necessidade imperiosa de concluir a sua construção; é preciso, isso sim, é garantir que o Muro percorre um trajecto, se não idêntico, então o mais sobreposto possível com as fronteiras de '67).
Pois é, inimigos de Israel “out there”, preparem-se para tempos em que a demonização do Estado Judaico vai exigir muito mais imaginação e zelo. Mas para os mais apaixonados entre vós, não é uma concessão aqui, ou uma moderaçãozinha ali, que vos vai tirar o gosto de odiar o Mau da Fita-Fetiche. Desculpem lá o veneno.”
quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
Placebo - "Meds" (released at 13.03.06)
1. Meds
2. Infra-red
3. Drag
4. Space Monkey
5. Follow The Cops Back Home
6. Post Blue
7. Because I Want You
8. Blind
9. Pierrot The Clown
10. Broken Promise
11. One Of A Kind
12. In The Cold Light Of Morning
13. Song To Say Goodbye
O quinto álbum de estúdio da banda inglesa, ainda sem nome, foi produzido por Dimitri Tikovoi (o mentor do projecto Trash Palace) e contou com as misturas finais a cargo de Flood. O sucessor de «Sleeping With Ghosts», de 2003, conta com a participação da vocalista dos The Kills, Alison «VV» Mosshart, no tema ‘Meds’.
Mercenário
Não terá o bronco Gilberto Madaíl algo a dizer sobre o assunto? Mas acho que acabei de responder na própria pergunta... Nunca sabe de nada, nunca tem responsabilidade por nada...
Perante o salário elevadíssimo que aufere como nenhum outro ( cerca de 400 mil contos por ano) vir a público fazer estes comentários deixa-me, no mínimo, enojado. Mas percebo que dentro do meio jornalístico desportivo rasco nacional de constante veneração e acatamento ao Sr. Scolari não haja um único comentário sarcástico de repúdio em relação a mais um “quero, posso e mando” vindo do mercenário mor do futebol nacional. Somos insultados e ainda agradecemos.
Eu acho impressionante tamanha ingenuidade e passividade face a mais uma jogada clara de oportunismo interesseiro sem escrúpulos.
Haja vergonha!
Por mim já tinha feito as malas mais cedo....
terça-feira, 24 de janeiro de 2006
No âmbito do plano tecnológico
Depois do investimento na nova refinaria de Sines, na fábrica de pilhas de hidrogénio em Montemor-o-Velho, do fabrico no novo modelo VW na Auto Europa, da fábrica da IKEA em Ponte de Lima e do estudo sobre o projecto parceria MIT surge agora uma boa notícia para o país e mais especificamente para o concelho de Coimbra:
Artigo
Led (Espero que não venham daqui por um ano dizer que se trata do efeito Cavaco Silva!)
Não se trata de poesia
Mas não me lembro de umas eleições que me tenham deixado tão incomodado no desfecho. Basta dar um vista de olhos pelos comentários de cronistas jornalísticos ou pelo universo dos blogs mais politizados. Um odor a vingança, a desforra ressabiada, em jeito de aversão desrespeitosa pela figura. Muitos eleitores que votaram em Alegre (e quiçá uma significativa parte senão a maior) o que quis, foi humilhar Soares. Cavaco não os incomoda. Soares era o mal que era preciso extirpar. Acho que muita gente desejou por um desfecho indigno para Soares. Tal não aconteceu pois a personalidade mais enraizada na nossa cultura democrática não se apaga com uma simples derrota eleitoral. O seu passado áureo já ninguém lho tira e é em função deste que tem rolado a nossa juvenil experiência democrática.
Detesto onanimismos ou consensos circunstanciais. Por isso não consigo adaptar-me facilmente ao sucesso da ideia-chavão do "anti-sistema" e "supra-partidarismo" de Alegre que tão bem vendeu nestas eleições. Deputado por Coimbra em todas as eleições desde 1975 até 2002 e sempre um engano. Sempre uma amostra de potencial retórico sem actos e consistência para o apoiar. Um dos responsáveis pela perda de peso político de Coimbra e da região centro que foi gradualmente e sorrateiramente sendo esquecida nas gavetas da assembleia. Mas quem tem memória não esquece facilmente a carambola que foi sendo sempre aprontada e sempre em nome da região. O slogan mais recente da campanha presidencial é mais astucioso e romantizado mas o conteúdo vago e abstracto foi o mesmo de sempre.
Portanto não houve “Trova do Vento Que Passa” ou tributo aos defuntos gloriosos e à pátria que me desviasse das minhas convicções. Para mim existiu apenas um acto egoísta de oportunismo político matematica e cinicamente calculado. Na sua mais pura base religiosa inconsciente, o povo sempre idolatrou mártires e rebeldes com mensagens convenientes e fáceis de decorar ( o caricatural fenómeno “D.Quixote” como alguém teve a originalidade de o descrever). Alegre e seus pares bem souberam como gerir e vender essa alegoria de vitimização de ocasião a muitos ingénuos que não se quiseram informar mais. Quem ouvisse Helena Roseta (aquela que disse que ele é maior que o partido socialista) advogar sobre «o milhão (ou mais) de votos» de Alegre, julgaria que foi hoje a primeira vez que alguém concorreu contra o sistema. Como se nunca tivesse havido Otelo, em 1976 (obtendo 26% contra os 58% de Eanes) e 1980; Pintasilgo em 1986; vários outsiders da Direita, como os generais Veloso e Galvão de Melo, etc (wikipedia).
Quem saberá realmente o que se passou nos bastidores do casting socialista? Como se pode patrocinar a ideia de apunhalamento político quando não existe qualquer facto que o corrobore? Alegre nunca foi o candidato oficial do partido socialista, apenas lhe foi questionado sobre a disponibilidade para o tal. O mesmo foi feito a António Guterres, Jaime Gama e António Vitorino. Infelizmente nenhum destes aceitou. Mas não existiram lugares reservados, houve discussão e debate dentro do partido e o estabelecimento de um estudo de sondagens. As sondagens não lhe eram favoráveis ao inicio ( basta ver a imprensa da altura) e o PS decidiu que seria necessário um candidato de maior relevo e peso político para derrubar Cavaco. Alegre tinha "anti-corpos" dentro do partido, como o prova a corrida à liderança (16% dos votos contra a larga maioria de 80% de Sócrates), e nunca seria apoiado internamente. A escolha obvia e única na altura de evitar uma crise interna só podia ser mesmo a candidatura conglomeradora de Mário Soares. O resto foi o que se viu...
Ser parte integrante de um partido implica, e voluntariamente, assentir os princípios e regras constituintes. Ninguém está ali obrigado. Quando não se concorda com a estrutura elementar de um partido, a medida mais coerente e nobre só pode ser a deposição de funções. Tal não aconteceu e se acontecer já não será no momento certo de honestidade, no momento de confrontação com o povo eleitor. A abstenção seria até aceitável mas nunca, nunca a criação de uma nova candidatura no recinto do partido que sempre o acolheu e do qual sempre sorveu. Não seria então já para mim a questão primitiva de decidir se queria um candidato da minha área ideológica ou não, seria uma questão de dignidade política. A mesma repulsa teria sentido se porventura Santana Lopes tivesse de facto concebido uma nova candidatura dentro do seio da esfera política social-democrata.
Ninguém questionaria os “malefícios” da "diabólica e mafiosa" máquina partidária se esta o tivesse escolhido a ele. E teria ele algo a dizer ao país se não tivesse a vitimização do seu lado? Manuel Alegre foi o "candidato da cidadania" apenas porque não foi escolhido pelo partido. Presume-se que vá continuar no partido. Com mais ou menos “sarilhos inconstitucionais”. Com mais ou menos "cidadania". Resta agora saber o que acharam verdadeiramente os militantes socialistas deste acto de traição política pois o seu discurso idealista de pátria e cidadania poética aqui já não serve.
Led
domingo, 22 de janeiro de 2006
Agora e Sempre
A força dos números não deixa lugar a outras interpretações, a direita e Cavaco Silva ganharam com toda a legitimidade democrática. A esquerda e todos os seus candidatos perderam com toda a justiça e demérito próprio.
Não alteraria contudo o meu sentido de voto de modo algum mesmo perante as circunstâncias. Mário Soares arriscou-se a perder desde o início porque era simplesmente igual a si mesmo. Correu porque está vivo. Correu porque não vira as costas à luta política ou ao jogo político, porque ele é também isso mesmo e sem qualquer desonra, um político. Mas correu porque entendeu, e bem, que Portugal ainda precisava (e precisa) dele. Correu sem vergonha ou constrangimento de ser apoiado pela máquina partidária que sempre esteve com ele desde 1973, data da sua implantação em clandestinidade. Combateu de igual para igual aos seus 81 anos, com uma frescura mental e física invejável.
Para mim, e justamente nesta hora triste de derrota eleitoral, constato que este não foi um voto qualquer. Foi um voto de afecto, de reconhecimento, de excelência.
Subscrevendo o próprio:
Led
sexta-feira, 20 de janeiro de 2006
Linda Martini - um amor de combate
Assim se definem os portugueses lisboetas Linda Martini, uma das mais promissoras bandas nacionais para 2006.
A banda de post-rock ( ou perto disso) portuguesa que tem dado que falar muito à custa das suas enérgicas prestações ao vivo pretende finalmente editar 2 álbuns.
O primeiro registo a ser lançado será um EP, composto pelas mesmas músicas que fazem parte do Promo Cd '05. O EP, será assim, uma remistura e remasterização (com a colaboração dos músicos dos God Is An Astronaut ) do trabalho anterior divulgado no site oficial e sairá no mercado no próximo dia 30 de Janeiro.
O álbum de longa-duração de originais da banda de Queluz, está previsto para o dia 24 de Abril. Este album de estreia da banda lisboeta terá ainda distribuição em países como a Irlanda, Espanha, Brasil, Inglaterra, Áustria, Suíça e Alemanha.
Ambos os registos irão ter o selo da Naked (a mesma editora dos God Is An Astronaut em Portugal).
Da agenda dos Linda Martini para os próximos meses constam ainda vários concertos, tanto em Portugal como no estrangeiro (Irlanda e Reino Unido).
A estreia da banda tem sido acompanhada pela actuação do colectivo We Are Not Rock Dj's, nome irónico para uma dupla que deambula pelas várias derivações rock. We Are Not Rock Dj's são: Luis Bandeira e Filipe Rodrigues (editor do site Diário Digital e Disco Digital).
Promo CD'05:
1 – Este Mar
2 – Amor Combate
3 – Efémera
4 – Lição de voo Nº1
Outras canções tocadas ao vivo:
- Dá-me a tua melhor faca
- A Severa
- Mordaça
Led ( a fazer serviço público)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
As razões de Alegre
“Todas as semanas tento descobrir alguma coisa que caracterize a campanha de Alegre e encontro sempre o mesmo: o tema da campanha de Alegre é a candidatura de Alegre, as suas razões, as suas vicissitudes, os ataques do PS, as aleivosias do “aparelho” do PS, e o hiper-elogio da grande coragem, do magnífico “acto de cidadania” que foi fazer uma candidatura nestas circunstâncias. Alegre apresenta-se sempre como “o homem que ninguém cala”, como se fosse o único na política portuguesa com essa virtude.
(...)
...uma campanha que nunca se ergueu de toda uma mitologia da “cidadania”, permanentemente auto-elogiosa, e demasiado presa ás suas circunstâncias para ganhar dimensão. Mas por que raio, em 2005-6, fazer uma candidatura dissidente no PS é assim uma coisa tão corajosa que justifique andar três meses a encher o peito?
(...)
Alegre na sua campanha acaba por gerar os efeitos contrários à mensagem que quer passar, porque sobrevaloriza o “acto de cidadania” que é, num partido democrático num país democrático, candidatar-se contra a liderança. Big deal.
(...)
Quisesse Alegre ir mais longe por aqui e o seu discurso político teria utilidade, mas mesmo que o fosse, era pouco para uma candidatura presidencial.”
JPP
Led
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
Tortoise : album de raridades + album de covers
Entretanto, o lançamento de The Brave and the Bold, álbum de covers dos Tortoise com Will Oldham (no seu pseudónimo Bonnie Prince Billy ), está agendado para o dia 24 de Janeiro nos Estados Unidos. Ainda durante este ano a banda vai começar a trabalhar no seu próximo álbum de originais, que deverá ser lançado no final do ano.
1 - Cravo e Canela (Milton Nascimento)
5 - Love Is Love (Lungfish)
6 - Pancho (Don Williams)
7 - That's Pep! (Devo)
8 - Some Say (I Got Devil) (Melanie)
9 - The Calvary Cross (Richard Thompson)
10- On My Own (Quix*o*tic)
terça-feira, 17 de janeiro de 2006
O novo Messias
Vital Moreira em Causa Nossa
Led
domingo, 15 de janeiro de 2006
Um alerta para os nostálgicos do som
sábado, 14 de janeiro de 2006
From: Death Valley : Deadman The Undertaker VS Randy Orton – The legend killer
"The Undertaker defeated Randy Orton at WrestleMania 21 after Orton challenged him on RAW, claiming that he would defeat Undertaker and thus end his WrestleMania winning streak. It was billed as "Legend vs. Legend Killer" and included interference from Orton's father, legendary wrestler "Cowboy" Bob Orton. In actuality, The Undertaker is believed to have requested this match due to his antipathy towards the original plans for him, which would have seen him teaming with Kane to face Gene Snitsky and Heidenreich.
(…)
At SummerSlam, Undertaker and Randy Orton had a WrestleMania rematch, which Randy Orton won when Bob Orton distracted the Undertaker. After weeks of buildup involving Undertaker and the Ortons taunting each other with caskets, Undertaker lost to Randy Orton and "Cowboy" Bob Orton in a Handicap Casket Match at No Mercy. After the match the Ortons poured gasoline on the casket and set it on fire. WWE.com reported that after the charred casket was opened it was discovered that The Undertaker had vanished. The Undertaker made a dramatic return at the 2005 Survivor Series, emerging from a burning casket while Randy Orton was celebrating being the sole survivor of the main event match.
(…)
Despite an attack involving the late Eddie Guerrero's lowrider on the November 30, 2005 SmackDown! special, Undertaker returned on the Friday SmackDown! show to haunt Orton and to set up a “Hell in the Cell” final match at 18/12/05 between Orton and The Undertaker at WWE Armageddon , which Undertaker won via Tombstone Piledriver.
More information here:
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Undertaker
http://www.wwe.com/superstars/smackdown/undertaker/
http://www.obsessedwithwrestling.com/columns/kirstyquested/05.html
and some nice videos here:
http://www.wwe.com/superstars/smackdown/undertaker/videos/
http://www.wwe.com/superstars/smackdown/undertaker/hellinacell/
and listen to the Deadman’s theme “Rest in Peace” just right here!
Led (I knew he would beat Randy “pussy” Orton up!!)
"Santana Lopes o quê?"
Custa a acreditar que alguém cujo assessor, Fernando Lima, o informa todas as manhãs das principais e mais importantes notícias, não soubesse que Santana Lopes o criticara no dia anterior. Este é o resultado.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2006
Coheed and Cambria - "Good Apollo, I'm Burning Star IV, Volume One - From fear Through the Eyes of Madness" (2005)
Mas este album (o 3º) é mesmo muito bom para quem (como eu) gosta do Sci-Fi/Opera/ Prog/ Alt-Rock de bandas como “The Mars Volta” ou “The Bled” misturado com o heavy metal extravagante de "Iron Maiden" ou "Queensryche".
Aqui fica a sugestão para os mais metaleiros!
quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
Alegre exposto
God is An Astronaut: “All is Violent, All is Bright”
Unlike many instrumental outfits, finding your way into a God Is An Astronaut track is easy; getting back out takes a while. They don't fall into the trap of power for the sake of it or quiet-because-we're-not-sure-what-should-happen-next and, as a result, 'All Is Violent, All Is Bright' makes sure there's room for both the epic and the catchy between the speakers.
Great with the volume up or down and urgent throughout, it'll still sound as colossal in December as it does now. December 2010 that is.”
Harry Guerin (RTE.ie)
Quem vem comigo?
Dia 13/01/06 - Santiago Alquimista, Lisboa - EUR 10,00
Dia 14/01/06 – Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão - EUR 10,00
segunda-feira, 9 de janeiro de 2006
Experimental Jet Set, Trash and No Star
I think it’s the commercialisation of punk rock and catering to dumbed-down culture, and the whole, dare I say, nu metal and Limp Biskit thing. That was a really disturbed period. I mean, it’s still there, the aggro-boy thing. Hardcore had it too, but the hardcore bands in the early 80’s, like Minor Threat, were so young and were all virgins. All of a sudden, you had these 16-year olds jumping on top of each other, and that scene lost its flavour when they lost their virginity, because they discovered sex and didn’t really need each other anymore. Then gangs of guys thought we were doing music about hate and beating people up, when it was much more statement-oriented and ironic and cynical and poetic. It was protest music to some degree, so the misreading of punk rock by dumb dudes, that really is something that needs to be rectified.
Pouca vergonha
Já vi defenderem o Alberto de formas mais subtis.”
O Jumento
Led
domingo, 8 de janeiro de 2006
A Contra-revolução
Na alta da minha cidade alguém conseguiu finalmente ter piada.O que dirão os manipulados fanáticos de certas repúblicas que eu conheço...
Roubado aqui!
Led
Riot girrrls
O Major é o Maior...corrupto!
Atentem bem no negócio das batatas! E ainda faltam aqui enunciar os seus negócios ligados ao processo Apito Dourado no qual este dirigente foi acusado de 18 crimes de corrupção desportiva activa, de 15 crimes de corrupção activa por acto ilícito, e de um crime de tráfico de influências. Este homem é realmente impressionante...
Leiam a reportagem sobre a forma de jpeg!
sábado, 7 de janeiro de 2006
Hasta la Victoria siempre! Siempre...?
The metamorphosis of Che Guevara into a capitalist brand is not new, but the brand has been enjoying a revival of late—an especially remarkable revival, since it comes years after the political and ideological collapse of all that Guevara represented. This windfall is owed substantially to The Motorcycle Diaries, the film produced by Robert Redford and directed by Walter Salles. (It is one of three major motion pictures on Che either made or in the process of being made in the last two years; the other two have been directed by Josh Evans and Steven Soderbergh.) Beautifully shot against landscapes that have clearly eluded the eroding effects of polluting capitalism, the film shows the young man on a voyage of self-discovery as his budding social conscience encounters social and economic exploitation—laying the ground for a New Wave re-invention of the man whom Sartre once called the most complete human being of our era.
It is customary for followers of a cult not to know the real life story of their hero, the historical truth. (Many Rastafarians would renounce Haile Selassie if they had any notion of who he really was.) It is not surprising that Guevara’s contemporary followers, his new post-communist admirers, also delude themselves by clinging to a myth—except the young Argentines who have come up with an expression that rhymes perfectly in Spanish: “Tengo una remera del Che y no sé por qué,” or “I have a Che T-shirt and I don’t know why.”
(…)
The manifestations of the new cult of Che are everywhere. Once again the myth is firing up people whose causes for the most part represent the exact opposite of what Guevara was.
(…)
In April 1967, speaking from experience, he summed up his homicidal idea of justice in his “Message to the Tricontinental”: “hatred as an element of struggle; unbending hatred for the enemy, which pushes a human being beyond his natural limitations, making him into an effective, violent, selective, and cold-blooded killing machine.” His earlier writings are also peppered with this rhetorical and ideological violence. Although his former girlfriend Chichina Ferreyra doubts that the original version of the diaries of his motorcycle trip contains the observation that “I feel my nostrils dilate savoring the acrid smell of gunpowder and blood of the enemy,” Guevara did share with Granado at that very young age this exclamation: “Revolution without firing a shot? You’re crazy.” At other times the young bohemian seemed unable to distinguish between the levity of death as a spectacle and the tragedy of a revolution’s victims. In a letter to his mother in 1954, written in Guatemala, where he witnessed the overthrow of the revolutionary government of Jacobo Arbenz, he wrote: “It was all a lot of fun, what with the bombs, speeches, and other distractions to break the monotony I was living in.”
An earlier letter to his former girlfriend Tita Infante had observed that “if there had been some executions, the government would have maintained the capacity to return the blows.” It is hardly a surprise that during the armed struggle against Batista, and then after the triumphant entry into Havana, Guevara murdered or oversaw the executions in summary trials of scores of people—proven enemies, suspected enemies, and those who happened to be in the wrong place at the wrong time
If in doubt, kill him” were Che’s instructions. On the eve of victory, according to Costa, Che ordered the execution of a couple dozen people in Santa Clara, in central Cuba, where his column had gone as part of a final assault on the island. Some of them were shot in a hotel, as Marcelo Fernándes-Zayas, another former revolutionary who later became a journalist, has written—adding that among those executed, known as casquitos, were peasants who had joined the army simply to escape unemployment.
But the “cold-blooded killing machine” did not show the full extent of his rigor until, immediately after the collapse of the Batista regime, Castro put him in charge of La Cabaña prison. San Carlos de La Cabaña was a stone fortress used to defend Havana against English pirates in the eighteenth century; later it became a military barracks. In a manner chillingly reminiscent of Lavrenti Beria, Guevara presided during the first half of 1959 over one of the darkest periods of the revolution. José Vilasuso, a lawyer and a professor at Universidad Interamericana de Bayamón in Puerto Rico, who belonged to the body in charge of the summary judicial process at La Cabaña, told me recently that:
(…)
(…)
It was not long before volunteer work became a little less voluntary: the first forced labor camp, Guanahacabibes, was set up in western Cuba at the end of 1960. This is how Che explained the function performed by this method of confinement: “[We] only send to Guanahacabibes those doubtful cases where we are not sure people should go to jail ... people who have committed crimes against revolutionary morals, to a lesser or greater degree.... It is hard labor, not brute labor, rather the working conditions there are hard.”
This camp was the precursor to the eventual systematic confinement, starting in 1965 in the province of Camagüey, of dissidents, homosexuals, AIDS victims, Catholics, Jehovah’s Witnesses, Afro-Cuban priests, and other such scum, under the banner of Unidades Militares de Ayuda a la Producción, or Military Units to Help Production. Herded into buses and trucks, the “unfit” would be transported at gunpoint into concentration camps organized on the Guanahacabibes mold. Some would never return; others would be raped, beaten, or mutilated; and most would be traumatized for life, as Néstor Almendros’s wrenching documentary Improper Conduct showed the world a couple of decades ago.
(…)
Che was a somewhat unlikely candidate for ideological purity, given his bohemian spirit, but during the years of training in Mexico and in the ensuing period of armed struggle in Cuba he emerged as the communist ideologue infatuated with the Soviet Union, much to the discomfort of Castro and others who were essentially opportunists using whatever means were necessary to gain power.
(…)
According to Philippe Gavi’s biography of Guevara, the revolutionary had bragged that “this country is willing to risk everything in an atomic war of unimaginable destructiveness to defend a principle.” Guevara told a British communist daily: “If the rockets had remained, we would have used them all and directed them against the very heart of the United States, including New York, in our defense against aggression.”
(…)
In the last few decades of the nineteenth century, Argentina had the second-highest growth rate in the world. By the 1890s, the real income of Argentine workers was greater than that of Swiss, German, and French workers. By 1928, that country had the twelfth-highest per capita GDP in the world. That achievement, which later generations would ruin, was in large measure due to Juan Bautista Alberdi.
Like Guevara, Alberdi liked to travel: he walked through the pampas and deserts from north to south at the age of fourteen, all the way to Buenos Aires. Like Guevara, Alberdi opposed a tyrant, Juan Manuel Rosas. Like Guevara, Alberdi got a chance to influence a revolutionary leader in power—Justo José de Urquiza, who toppled Rosas in 1852. And like Guevara, Alberdi represented the new government on world tours, and died abroad. But unlike the old and new darling of the left, Alberdi never killed a fly. His book, Bases y puntos de partida para la organización de la República Argentina, was the foundation of the Constitution of 1853 that limited government, opened trade, encouraged immigration, and secured property rights, thereby inaugurating a seventy-year period of astonishing prosperity. He did not meddle in the affairs of other nations, opposing his country’s war against Paraguay. His likeness does not adorn Mike Tyson’s abdomen.”
sexta-feira, 6 de janeiro de 2006
Já começou
"Já começou : a partir de agora até ao final de Janeiro vão começar a aparecer nos jornais os títulos de notícias sobre os aumentos. Transportes, electricidade e gás, água, comida, bens de consumo, tudo aumenta no princípio do ano, e o ano de 2006 vai ser o ano mais duro de sempre da democracia portuguesa. Não se trata de saber se o regime está em causa, como no PREC ou no período em que civis e militares e partidos de direita e de esquerda disputavam o poder político em Portugal. Trata-se de recomeçar a viver com o nada que temos, o nada que sobrou depois de anos de desperdício e más contas públicas, ausências e fugas de primeiros-ministros e esperanças e capital humano perdidos. Trata-se de recomeçar a viver depois de anos de indecisão e maus gastos.
Entretidos que temos andado com as sucessivas eleições, com a desinformação grosseira da realidade em que se tornou o noticiário político, que cuida do acessório e não do essencial, e com os episódios cómicos da nossa governação, uma vez eleito o próximo Presidente da República fecha-se um ciclo e abre-se outro. Vai haver instabilidade e conflito social, vai haver choro e ranger de dentes.
Portugal está empenhado, no sentido de penhorado, nos próximos anos, e hipotecámos as gerações futuras com um desprezo imenso pelo que vem depois de nós. Se tivesse alguma dúvida sobre as razões pelas quais apoiei Mário Soares como candidato presidencial, elas dissiparam-se no debate entre eles, que Soares claramente ganhou em termos políticos e pessoais, digam o que disserem.
Nada me move pessoalmente contra Cavaco, que reputo pessoa decente e incorrupta, o que não é pouco. Mas, de facto, ele não é um político, e de política nada sabe e nem a quer discutir. A política, para ele, é o exercício da autoridade ou o acordo tácito. O resto é pragmatismo empírico, e chavões sobre desenvolvimento, que conhecemos do tempo do cavaquismo, quando o desenvolvimento era o nosso motor de arranque e Cavaco o seu arauto, como primeiro-ministro. O primeiro-ministro do primeiro «tigre asiático» da Europa.
A verdade é que o modelo de desenvolvimento do cavaquismo, do betão e das auto-estradas ao modelo da Administração Pública, falhou. Graças a ele, e depois à fraqueza de Guterres, e à anedota dos consulados barrosista e santanista, estamos onde estamos. O mais bizarro é que Cavaco continua a falar como se fosse para primeiro-ministro e ainda ninguém o convenceu de que não vai, se for. E se for, vai com o seu partido atrás, que ele despreza. E a sua clientela, o empresariado português, a banca, com as facturas na mão.
O Presidente da República é e tem de ser um político, e um político experiente.
terça-feira, 3 de janeiro de 2006
domingo, 1 de janeiro de 2006
Olarilolela's "Merry Christmas"
Uma nova promessa (sob a forma de uma "inflexão dourada") surge finalmente no panorama rock internacional:
Os Olarilolela (Rock)!
"Here’s their new video (with live footage from Tokyo, London, New York and…Anadia) in exclusive for this Christmas season:
Press the image above to watch it!"
Taken from Spin Magazine.
Os agradecimentos ao geek informático do costume – Jorge Inho!
Enjoy!)))
Led (rica prendinha)