terça-feira, 5 de julho de 2005
Augury
Oiço o augúrio do vento no oceano
Mas não sei de que me fala
Sei só que o contentamento
De olhar a luz me resvala
A um súbito pressentimento
Que me abala.
E a qualquer coisa, incerta que me dói
E é o que no vento passa,
Não é a dor do que há-de-ser ou do que foi,
Mas só a pura ameaça.
Assim no vento, o que ouço
Não é o aviso de nada.
É a vertigem de um poço,
De uma casa abandonada...
Led
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário