Uma certa hora de aragem estival, de gotas de chuva fria lucilando no beiral, do aceno final do sol no véu nacarado, de uma certa lua promitente no crepúsculo, do rumor ameno do vento numa madrugada nefelibata. A beleza indistinta que se não sabe dizer. A memória pura sem referenciação. A memória de si mesma. Tão pouco isso que é tanto. Porque é o tudo que isso cifra e fica em nós como a ressonância do mistério que por tudo isso se estende e diz para sempre adeus...
Led
4 comentários:
nunca tinha dado conta da existência da palavra nefelibata... obrigaste-me a abrir um dicionário para poder ler o teu blog...
Serviço público, meu caro.É tudo encriptado por aqui, como o Manuel Machado.
Porra! Quero-te ouvir a falar assim amanhã à noite!
Pelos vistos só entre as 0h e a 1h30m...Depois entro em nefelibatismo.
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