sábado, 31 de outubro de 2009

Memória fragmentada

O Vergílio Ferreira fazia a seguinte observação com os desgostos amorosos. Eu, com toda e qualquer despedida do que nos foi marcante: O mais amargo nas despedidas é que a nostalgia dolente que nos lateja no peito nos aflui de um lugar insondável da evocação e por isso se juntam nelas todas as anteriores despedidas e as que ainda estão para ser…ou algo assim.


Led

2 comentários:

Lunapapa disse...

Numa qualquer despedida recordo-me da palavra "esperar". Esperar, amadurecer. Esperar pacientemente encontrar esse "lugar insondavel" que nos torna mais pequenos por breves momentos. Depois de o encontrar, relativizar; fragmentando-o e recoloca-lo no devido lugar. Recordo esta cancao: http://www.youtube.com/watch?v=Xo1N1EAThrc

Um beijinho
R.

Ledbetter disse...

A despedida só no eterno da evocação acontece. Porque não seria despedida enquanto o estivesse a ser. E quando o é mesmo despedida já o deixou de ser… ;)
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