A 51ª edição dos Prémios Grammy foi o esperado, muita teatralidade, muito corporativismo MTV e a habitual fraude insultuosa para quem ainda espera que dali saiam os prémios para os melhores músicos do mundo durante o ano precedente.
Os Coldplay voltaram a repetir a dose de afilhados europeus (britânicos, desculpem) da América ao ganharem os troféus para a melhor canção do ano (“Viva La Vida”), melhor performance Pop para grupo e melhor álbum de rock (os nomeados incluíam Kings of Leon, Kid Rock (!!!), Metallica e Raconteurs). E pronto, de “rock” estamos conversados…
Por seu lado, os Radiohead lá ganharam o prémio para melhor álbum alternativo do ano e ainda para o prémio estético de melhor edição especial de uma caixa-disco (facto que, pelos vistos, foi suficiente para deixar o Reznor agastado).
Mas o grande troféu para disco do ano não foi parar aos Coldplay nem aos Radiohead (aliás, a única categoria para a qual ambas as bandas estavam nomeadas simultaneamente), tendo este vindo parar ao álbum a solo do Robert Plant (Raising Sand).
E pronto! De todas as 4 longas horas de transmissão e de todos os 106 prémios cedidos e discursos ocos e exibições pindéricas e 23 performances executadas somente sobra mesmo isto… Muito talento, originalidade e qualidade, menos a estranha ordenação dos filamentos de queratina no couro cabeludo do Thom...
Os Coldplay voltaram a repetir a dose de afilhados europeus (britânicos, desculpem) da América ao ganharem os troféus para a melhor canção do ano (“Viva La Vida”), melhor performance Pop para grupo e melhor álbum de rock (os nomeados incluíam Kings of Leon, Kid Rock (!!!), Metallica e Raconteurs). E pronto, de “rock” estamos conversados…
Por seu lado, os Radiohead lá ganharam o prémio para melhor álbum alternativo do ano e ainda para o prémio estético de melhor edição especial de uma caixa-disco (facto que, pelos vistos, foi suficiente para deixar o Reznor agastado).
Mas o grande troféu para disco do ano não foi parar aos Coldplay nem aos Radiohead (aliás, a única categoria para a qual ambas as bandas estavam nomeadas simultaneamente), tendo este vindo parar ao álbum a solo do Robert Plant (Raising Sand).
E pronto! De todas as 4 longas horas de transmissão e de todos os 106 prémios cedidos e discursos ocos e exibições pindéricas e 23 performances executadas somente sobra mesmo isto… Muito talento, originalidade e qualidade, menos a estranha ordenação dos filamentos de queratina no couro cabeludo do Thom...
Radiohead - 15 Step (live at the Grammy awards).mp3
Led
5 comentários:
Os Grammys valem menos que uma poia no passeio, mas isso já se sabe há muito tempo... Quando os Jethro Tull ganham o melhor album heavy de 89 (ano do Justice...)!
Em caso de dúvida, googlem Jethro Tull e se encontrarem um gajo a tocar flauta, não é engano, são mesmo os vencedores do Grammy de Heavy Metal de 89... Está bem que a década de 80 estava recheada de bandas de hair metal, mas já haviam, entre outros, Maiden, Saxon, Priest, Venom, Anthrax, Megadeth, etc, etc, etc...
Prémios valem o que valem, ou seja, nada.
Isso dos Jethro Tull em 89 foi um escândalo!! :) Lembro-me nitidamente como se tivesse 8 anos na altura!
Mas Hair metal...ora cá está um termo que já não ouvia há uns tempos...bem aplicado.
Mas a sério, estou contigo no desprezo. Apesar de achar que os prémios ainda valem alguma coisa.
Abraço
não fui pesquisar mas isso dos jethro tull não foi nos mtv?
de qq modo a coisa vai dar no mesmo
“não fui pesquisar mas…”
Nunca pararás de me surpreender, Timóteo.
pronto, pronto, matos...
eu é que vi, há uns anos, num programa da mtv (ou terá sido no vh1?) uma referência a essa situação e associei a que fossem os prémios desse canal.
para a próximo vou pesquisar em vez de confiar cegamente na minha memória.
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