sexta-feira, 31 de março de 2006

Decididamente o meu tema da semana - “You’re All I Have”


Mais comercial e na linha do anterior album (mistura de “Spitting Games” com “Chocolate”) mas simplesmente bestial e “uplifting”!
Para ouvi-la podem ir directamente ao site ou então saquem-na, como quiserem...

Para ouvirem samples de 5 canções do novo album (“Eyes Open”) que sairá dia 1 de Maio, onde está incluído este single “You’re All I Have” ( com data oficial marcada para dia 24 de Abril) e mais “Chasing Cars”, “Hands Open”, “Shut Your Eyes” e “You Could Be Happy” vão aqui!

Peço desculpa pela sobrecarga de Snow Patrol esta semana mas não pude mesmo evitar (e não o quis fazer), esta canção persegue-me por todo lado como esta chuva miudinha que cai sem cessar.

“...It's so clear now that you are all that I have
I have no fear cos you are all that I have
It's so clear now that you are all that I have
I have no fear cos you are all that I have

There is a darkness deep in you
A frightening magic I cling to

Give me a chance to hold on!...”


Led ( post escrita ao ritmo da canção...agora respiro!)

Fuck yeah

Eram 6 horas matinais quando me levantei hoje com esforço com vista a realização de uma tarefa árdua – comprar bilhetes para este concerto:
Radiohead + Special Guest - Beck -: Marlay Park Dublin - 24th Aug/2006, 7.30pm
Radiohead will be touring the UK/EU in May, playing a short series of theatre shows before heading off on an American and Canadian tour in June . They'll then play some European festival dates before headlining the V Festival in Chelmsford and Stafford in August.

"We are going to tour next year, definitely," Ed O'Brien told Zane Lowe on his Radio 1 show last night (December 21). "Hopefully we're going to have a couple of tracks to download by about April or May. But we're going to go out in May, we're going to do some theatres because part of what we're doing is play new material. It's a good way to get your shit together."

"We're excited to be touring again, especially to play new songs to an audience," spake Radiohead in a statement, according to NME.com. "For the first time, we have no contract or release deadline to fulfil - it's both liberating and terrifying."
"To keep things more fun and spontaneous," the band continues, "we will be playing new songs that are work in progress. We will also be releasing music to download when we are excited about it, rather than wait twelve months for a full blown album release. Music's not just about all-time greats - it's also a document of its time, and we want to be able to put out a song when it feels right."
The tour will be the first opportunity to hear a selection of brand new material that the band has been working on in the studio.”
Fonte : Atease
Led (tired but happy)

quarta-feira, 29 de março de 2006

Mayonaise


The melody starts ethereally and far away. Scarcely traceable guitar lines like an enduring twilight, the voice flitters between murmur and whisper… They grow, gradually and gently. The tune glides smoothly up to you. Then, all of a sudden, it's drenching you with balmy sweet chords, wailing voice and breathless drumming, huge walls of potent distorted sound, immaculately and perfectly warm. Then it shifts away again into the dusk like an old yet vivid remembrance. This song is an everlasting embrace...

Led

terça-feira, 28 de março de 2006

Lobito

Porque sempre o achei um escritor medíocre; Porque não suporto pessoas arrogantes, muito menos quando são escritores; Porque o seguidismo provinciano e os fáceis elogios em torno da sua obra e da sua pessoa provocam-me náuseas de aversão; Porque as pessoas cada vez menos têm espírito crítico e comem o que lhes derem; Porque não é sempre fixe ignorar a sintaxe, a sinalização e a pontuação; Porque estas artimanhas chamam a atenção mas não são suficientes para se escrever um bom livro e para se ser um bom escritor; Porque a falta de humildade é gritante; Pela leviandade e desrespeito com que zombou de grandes génios da literatura portuguesa contemporânea ( ex: Eça, Antero, Fernando Pessoa, Vergílio Ferreira...) resultante de uma profunda inveja e azedume que nutre por quem sente superior a ele; Porque é fácil ser superior a ele com excepção do pretensiosismo que facilmente se lhe lê no olhar; Porque é desesperante ler 10 páginas das suas ultimas obras; Porque finalmente encontrei um comentário sincero e coincidente com a minha OPINIÃO sobre a sua obra:
"O António Lobo Antunes é um chato. Quanto a mim poderia dar um contista razoável mas nunca mais do que isso. A unanimidade à volta do seu nome, a la Mourinho, é um mau sinal. O rapaz anda a escrever o mesmo livro há vinte anos. Poderia ter empregue melhor o seu tempo. São calhamaços de macaquinho repetindo os mesmos truques. São muito raras as pessoas que têm estômago para ler ALA e os que o fazem, fazem-no pelas razões erradas. ALA é um escritor para se oferecer e com isto quase que não preciso dizer mais nada. Todos os novos escritores lusos falam de ALA como de Deus na Terra. Parece que o rei vai nu há demasiado tempo. Ninguém lhe diz a figura que anda a fazer? Pensando-se um grande escritor quando, afinal, é um tipo que, se trouxe alguma coisa de novo, foi num ou noutro livro e já hà muito tempo. Deprimem-me estes casos de gente que pensa andar a fazer boa figura quando, afinal, é só um produto, uma estatueta para ocupar um determinado espaço nos jornais e na literatura contemporânea.
Da sua obra aproveitam-se dois ou três livros, em termos de inventividade, sendo o resto cópias afectadas, agravadas de autismo pelo tempo que vai passando.
Leio por estes dias o Exortação aos Crocodilos. Um ou outro bom capítulo ( os tais contos ) e o resto uma perda de tempo, um deserto incomodativo de decadência. Os mesmos tiques, as mesmas infâncias perdidas, os mesmos bibelots, os mesmos sitios...terei pachorra para acabar? Sim, terei. Quero fazer uma recensão a tentar explicar o que quero dizer com tudo isto."
Tirado de Escala-Estantes
Led

An Olive Grove Facing the Sea


Sworn to secrecy I might go after school
She was an angel I saw her swimming there
I am in such a mess I can't cope without this
She just teases me pretends she can't see me here

So let me go out there
I can breathe fresh air
Stay with you all night
Just let me love you
Just for a while want to
Be with you all night
Be with you all night

Until I fall asleep
Just let me be here
I won't tell anyone

Don't want to wake up

The blind lead the blind so why can't I find my way
This could be heaven but I don't know where I am
I am too scared to come out from behind here
My body is aching it feels like it's wearing me
Led

segunda-feira, 27 de março de 2006

The End of The World

(Press the image)

Desta vez tive mesmo que roubar isto do teu blog, Simplicitas!

Espero que não leves a mal, mas existem certas coisas que devem ser partilhadas com vista a um bem comum!
Está muito bom!

Thanx.

Led

"Something big is about to happen" (in the 3rd July)!

"We're In Areas Other Bands Consider Risky..."

Led

domingo, 26 de março de 2006

Minimalism kills

“O maniqueísmo é uma forma de pensar simplista em que o mundo é visto como que dividido em dois: o do Bem e o do Mal. A simplificação é uma forma primária do pensamento que reduz os fenómenos humanos a uma relação de causa e efeito, certo e errado, isso ou aquilo, é ou não é. A simplificação é entendida como forma deficiente de pensar, nasce da intolerância ou desconhecimento em relação a verdade do outro e da pressa de entender e reagir ao que lhe apresenta como complexo. "A pressa de saber obstrui o campo da curiosidade e liquida a investigação em muito pouco tempo", declara o psicanalista W. Zusman (A terra sob o poder de Mani, JB/s.d.). A pressa não é só inimiga da perfeição, é também inimiga do diálogo, do pensamento mais elaborado, sobretudo, filosófico e científico.

O maniqueísmo é uma forma religiosa de pensar; não como religião autónoma, mas enquanto comandos camuflados que influenciam os discursos do cotidiano, inclusive as religiões formais e seitas. “
Timeo hominem unius libri

Led

Repulsivo, chocante, intolerável, atrasado, bárbaro, medieval, hipócrita, inconcebível....

Como muitos de vocês deverão saber, Abdul Rahamn, um médico de 41 anos, enfrenta um processo no tribunal de Kabul por conversão ao Cristianismo. O julgamento começou na semana passada e, de acordo com as leis islâmicas, pode vir a ser condenado à morte. Apesar dos esforços do Governo de Kabul para lhe poupar a vida, os líderes islâmicos, perante um pecado tão grave, não abdicam de o decapitar:

O New York Times informa-nos que os clérigos afegãos utilizaram as orações de sexta-feira para clamarem pela morte de Abdul Rahman, o afegão que enfrenta a pena de morte pelo terrível crime de se ter convertido ao cristianismo.
A exigência da execução de Rahman foi a resposta dos religiosos afegãos face à crescente pressão internacional e aos protestos em relação a este caso, restritos ao Ocidente, tanto quanto me tenha apercebido nem uma única voz do mundo islâmico condenou a barbárie. Não obstante ainda esta semana 300 «intelectuais» do Islão se terem reunido no Bahrain, para discutir os ataques ocidentais ao Islão, mais concretamente para lançar mais achas para a fogueira, em rescaldo, da guerra dos cartoons, pretendendo mobilizar os muçulmanos em defesa do Profeta e do Islão, associado ignominiamente a violência pelos ocidentais.
Como recordou Mawlavi Habibullah a cerca de 1000 clérigos e jovens reunidos em Kabul «O Afeganistão não tem qualquer obrigação ao abrigo de leis internacionais» e «O profeta diz que quando alguém muda de religião deve ser morto».

Habibullah e outros devotos muçulmanos exigem que os políticos e juizes afegãos resistam á pressão internacional em relação ao caso já que, como enfatizou o Sheikh Asif Muhsini, um clérigo shiita, a constituição afegã estabelece claramente que «Nenhuma lei pode contradizer o Islão e os valores da constituição».

Esta é também a opinião de Mohammad Ayaz Niyazi, um egpício versado na lei islâmica que se deslocou a Kabul para participar na resposta a mais este ataque do Ocidente ao Islão, ou nas suas próprias palavras «Nos últimos tempos têm ocorrido ataques em série ao mundo islâmico, começando com insultos ao sagrado Corão [provavelmente alegações injustificadas de que contém incitamentos à violência e desrespeito dos direitos humanos], insultos ao profeta [paz seja com ele que determinou que um apóstata não tem direito a viver] e agora a conversão ao cristianismo de um afegão [insulto dos insultos]».
O Diário Ateísta reitera o seu apelo a todos, crentes e não crentes, para manifestarem a sua indignação pelo caso. Por exemplo assinando esta petição.
Mais desenvolvimentos: depois de ter escrito este post li no Washington Post que os clérigos afegãos, incluindo «moderados» como Abdul Raoulf, preso três vezes por oposição ao regime taliban, advertiram que, caso o governo afegão ceda às pressões internacionais e liberte (ou não execute) Rahman, incitarão os populares a «desfazê-lo em pedaços».

Porque como afirma o «moderado» Afghan man who converted to Christianity «Rejeitar o Islão é insultar Deus. Nós não deixaremos Deus ser humilhado. Este homem tem de morrer».”

In Diário Ateísta

Será que o Profeta se indigna com as caricaturas e se enche de gozo com as decapitações?
Abençoado seja o pensamento-livre!

Led

sábado, 25 de março de 2006

Maconha


Recebi esta notícia num email hoje (de um amigo drogado e preocupado :)))!!!) e fiquei estarrecido (por ele, claro!)....é que às vezes fico mesmo indignado com os progressos da ciência! Mas com ciência, contraponde-se com mais( e melhor?) ciência! Ora vejam lá este link...ou este!
Eheheheh...que treta!


Led (só espero que o meu pai não leia isto)

Ye,ye,ye! Rock Pleasure!

Um album – Stars : “Heart” (2003)


Indie Electronic Pop....Canadian Belle & Sebastian?
Um
link

Outro album – Irepress : “ Samus Octology” (2005)

“Instrumental beauty, chaos, pharts from SHAOLIN
Outro link

Enjoy!!!!

Led

quarta-feira, 22 de março de 2006

Em dia de clássico...

Sendo sobejamente conhecido o entusiasmo clubista de certos jornais ( “ A bola” e o “Record” e agora até “O Jogo” ) que raramente pintam a capa de outras cores que não o vermelho e verde (mesmo que isso implique certos outros clubes que por acaso estão em primeiro à uma infinitude de jornadas), a minha questão é:

Porque nunca põem eles isto nas suas manchetes?



Led ( acredito na vitória de hoje à noite, embora esteja consciente de que vai ser difícil pois o SCP já deu provas de ser uma equipa extremamente segura e eficaz...e o meu Porto continua deseperadamente a ser uma caixa de surpresas mostrando-se incapaz de vencer jogos decisivos como o de hoje...enfim, a ver vamos!)

segunda-feira, 20 de março de 2006

Tamed Hyena

Mallam Gahadima Ahamadu with the hyena Jamis, Abuja, Nigeria
Portraits: 1st prize single
Pieter Hugo, South Africa, Corbis

Another amazing picture robbed from the World Press Photo Winners 2006.

Led

Desenrascanço/disentanglement?

Outra palavra (para além de saudade) sem tradução directa noutras línguas? Ora leiam o que diz na wikipedia!

"Desenrascanço (loosely translated as "disentanglement") is (..) a Portuguese word used to describe the capacity to improvise in the most extraordinary situations possible, against all odds, resulting in a hypothetical good-enough solution. (..) Used to express an ability to solve a problem without the adequate tools or proper technique to do so, and by use of sometimes imaginative resourcefulness when facing new situations. Most Portuguese people strongly believe it to be one of their most valued virtues and a living part of their culture. Obviously, they are aware that this subjective feature is not an exclusive of theirs..

However, some critics disagree with the association of desenrascanço to the Portuguese culture. They argue that this concept is related to the subjective evaluation of oneself, or of the Portuguese people, and that it belongs to the world of subjectivity and feeling. Some are of the opinion that the concept is related to the discoveries period and to student activities in the 15th century. But sceptics doubt there is any substantial proof of that relation.
Some say that in the 16th and 17th centuries it was very common for other exploring nations, such as the Dutch, to bring a Portuguese national along during the voyages, because the Portuguese were allegedly the most skilled and knowledgeable in the proper handling of the occasional emergency aboard the ship when the control of the vessel was given to them (what is known among the Portuguese as "desenrascanço"). Serious historians would disagree with the association between a 20th century idea and 17th century events. Apart from this myth, desenrascanço is in fact the opposite of planning: it's managing that any problem does not get completely out of hand and beyond solution."

Eu sei que existem almas ingénuas bem-intencionadas que querem continuar a acreditar que se trata de um atributo próprio do nosso povo, mas eu acho essa ideia simplesmente ridícula. Fruto talvez de um patriotismo volátil que se singra pelo maníaco-depressivo circunstancial. Enfim....
Led

sábado, 18 de março de 2006

One of those chilly mornings...


Led

Do fundo da madrugada


I believe I can see the future
Cause I repeat the same routine
I think I used to have a purpose
But then again
That might have been a dream

I think I used to have a voice
Now I never make a sound
I just do what I've been told
I really don't want them to come around
Oh, no

Every day is exactly the same
Every day is exactly the same
There is no love here and there is no pain
Every day is exactly the same

I can feel their eyes are watching
In case I lose myself again
Sometimes I think I'm happy here
Sometimes, yet I still pretend
I can't remember how this got started
But I can tell you exactly how it will end

Every day is exactly the same
Every day is exactly the same
There is no love here and there is no pain
Every day is exactly the same


I'm writing on a little piece of paper
I'm hoping someday you might find
Well I'll hide it behind something
They won't look behind
I'm still inside here
A little bit comes bleeding through
I wish this could have been any other way
But I just don't know, I don't know what else I can do

Every day is exactly the same
Every day is exactly the same
There is no love here and there is no pain
Every day is exactly the same


NIN

Led

sexta-feira, 17 de março de 2006

9/11 – The Falling Man

“In the picture, he departs from this earth like an arrow. Although he has not chosen his fate, he appears to have, in his last instants of life, embraced it. If he were not falling, he might very well be flying. He appears relaxed, hurtling through the air. He appears comfortable in the grip of unimaginable motion. He does not appear intimidated by gravity's divine suction or by what awaits him.

(…)

Some people who look at the picture see stoicism, willpower, a portrait of resignation; others see something else—something discordant and therefore terrible: freedom. There is something almost rebellious in the man's posture, as though once faced with the inevitability of death, he decided to get on with it; as though he were a missile, a spear, bent on attaining his own end. He is, fifteen seconds past 9:41 a.m. EST, the moment the picture is taken, in the clutches of pure physics, accelerating at a rate of thirty-two feet per second squared. He will soon be traveling at upwards of 150 miles per hour, and he is upside down. In the picture, he is frozen; in his life outside the frame, he drops and keeps dropping until he disappears.

The next morning, the image appeared on page seven of The New York Times. It appeared in hundreds of newspapers, all over the country, all over the world. The man inside the frame—the Falling Man—was not identified.

(…)

And it was, at last, the sight of the jumpers that provided the corrective to those who insisted on saying that what they were witnessing was "like a movie," for this was an ending as unimaginable as it was unbearable: Americans responding to the worst terrorist attack in the history of the world with acts of heroism, with acts of sacrifice, with acts of generosity, with acts of martyrdom, and, by terrible necessity, with one prolonged act of—if these words can be applied to mass murder—mass suicide.”

The article, from the current Esquire Magazine is the story of the photograph, and of the photographer, of a reporter, and all of "the jumpers", not just the one in the photo. Do take the time to read it all. You will not be sorry.

The Falling Man’s misterious identity finally revealed here.

Other sources here.

Led

quinta-feira, 16 de março de 2006

Da banda sonora noctívaga

i've been so excited since i knew i was gonna be with you
now every day the sun will shine on me from your eyes
i'm on a train to you and it's just not fast enough
every second takes an hour, i can't sit still

you waited so long and so patiently for me to be
sure i could trust the light in your eyes that shined
now it's all in your hands and it feels so beautiful
now you can lay them on me as much as you like

the things that you do to me make me tremble
just one look from your eyes makes me weak
there's no greater love than the way i feel
now i've let myself love you

you waited so long and so patiently for me to be
sure i could trust the way that you made me feel
now it's all in your hands and it feels so beautiful
now you can lay them on me as much as you like
now it's all in your hands and it feels so beautiful

now you can lay them on me as much as you like
yeah it's all in your hands and it feels so beautiful
now you can lay them on me as much as you like

lay them on me baby as much as you like
lay them on me baby as much as you like...


Led

quarta-feira, 15 de março de 2006

É só R.I.R


É isto o maior festival do mundo?

Ivetes Sangalos, Shakiras, Xutos e Pontapés, Anastacia, Santana, Jota Quest???...bahhh!
Mas é nisto que esta gente anda a gastar fundos e meios de milhões e milhões de euros, quando uma grande parte é de origem pública ?

É isto o designado ecletismo musical? Alguém dizia que este é um mal necessário porque satisfaz e sectoriza uma parte das pessoas e assim, não temos que apanhar "paraquedistas" em outros concertos. Mas será que isto tem alguma lógica??

Sendo este o Festival de maior dimensão realizado em Portugal esperava muito mais, nem que fosse um segundo ou terceiro palco com um cartaz não tão megalómano mas de muito mais bom gosto. Repetem a receita de há 2 anos conseguindo mesmo piorá-la... Quando os artigos de opinião da imprensa internacional da altura rondavam o escárnio, desconhecimento e desprezo, usar o argumento de projecção fora portas é no mínimo ilusório.

Só faltava trazerem os reunidos Take That, e quem sabe os Creed, Scorpions ou Nickelback. E porquê ficar por aqui? Não será possível reanimar o Michael Bolton ou mesmo o ridículo David Hasselhoff? E o Netinho e os restantes infecciosos “solta a bundinha” ?

Nesta onda pirosa de tendências festivaleiras sul-americanas onde ficamos mesmo nós situados? Será que é possível ser mais negligente em relação ao que se passa nos restantes festivais europeus? Nem mesmo em Espanha ou Itália!
Era impossível ser pior!

Vá lá que sempre existe o escape deste outro festival...frustrante passar um ano inteiro em Portugal e contar os concertos de jeito pelos dedos e de repente aparece um festival como este com um dia 26 absolutamente genial e com os restantes dias com cartazes bastante apelativos e eu não estou lá.
Enfim...não vou a nenhum e não tenho inveja por isso mais vale esquecer.

Bahh...whatever!
Led (sim, eu sou moderno e alternativo)

Playing with yourself

A brincar com o instrumento desde pequenino.
Clicar na imagem para serem redireccionados para o link e depois a abrir o vídeo.

Led

Oblivion FM


Como podem reparar na coluna da direita tenho uma nova rádio com playlists de bandas escolhidas por mim. Se a quiserem aceder penso que só têm de se registar no site e procurar pela estação Oblivion FM através do meu email.
Podem também sempre criar a vossa própria rádio com as sugestões do sistema.
Se tiverem dúvidas digam algo.
Abraço.
Led

terça-feira, 14 de março de 2006

Civil War


Led

My week album: Lake Trout - Another One Lost (2002)

"Another One Lost is a 13-track homage to the darker areas of human existence.

On their third full-length (second studio record), Lake Trout, a band often lumped into the jam band scene, move further and further away from that category. To move away from it, they blend modern rock and electronic, drum 'n' bass influences to create the sound found on Another One Lost, a sonically-rich, layered collection of Radiohead-influenced pop-rock. And while they're nowhere near as innovative as Radiohead, they do know how to follow the leader, and, in the process, create a burgeoning gem, a record that blends and molds various influences (such as the ones mentioned above), while still retaining its own clear path and distinctive bite.
The difference is that Lake Trout does not have the clout or big label backing that those other bands do. If you know of what I speak, you must go find this album at that cool indie music shop in the next town over or on the Internet. You won't be disappointed.
Another One Lost is, when all is said and done, a delightful electronica-infused pop-rock record that is hard to ignore once you've heard."

Led

sábado, 11 de março de 2006

O que eu encontrei algures…

JOEY RAMONE'S BIRTHDAY BASH,MAY , 19, 1997 THE CONTINENTAL, NYC

“…Last on the bill was the band Joey kept encouraging everyone to stay for, The Tedio Boys. It was already past 2:00am when they took the stage but they even outdid all of the other bands in terms of putting on all out rock and roll show.Their CD, "Outerspaceshit" doesn't really reflect their sound on stage as it's more rock-a-billy played with a punk attitude. As the only band I've ever heard from Portugal, they were quite a surprise. The guitar player sported this shaved head with only two patches of hair on his head which were formed into the shape of devil horns, making him one of the more theatrical of the band. Early into their set he got hit pretty hard on the head by the bass, and was bleeding a trickle of blood for the whole set. This near concussion didn't slow him down any, and the blood seemed to work well with his devil horns. Joey did his customary song with them which was one of their original numbers…”
Tirado daqui!
Led

Coimbra-b

Um apanhado (que encontrei no site dos WrayGunn) do rock corrido e desavergonhado que se confeccionava no mundo subversivo de uma cidade de concebida por outras tradições.
(Carregar na imagem)

Porque sinto falta das minhas e de todas as outras bandas de garagem que se foram dissipando no tempo. Porque sinto falta dos vícios ocultos na discoteca “States” e do longo caminho que fazia com os meus amigos de Santa-Clara até Celas. Porque sinto falta da primeira versão ( e não da 2ª, nem da 3ª nem da 4ª) do “Buraco Negro” que se chamava apenas “Bingo”. Sinto falta da presença diária em certos spots específicos de várias comunidades de base musical, desde o rockabilly vagabundo passando pelo gótico mais sombrio até ao alternativo mais descategorizado...No Bairro, na Solum, na Pedrulha, nas Eiras, nos Olivais...uma banda em cada garagem ou sótão de cada esquina ou viela ou beco perdido. Um mundo que se insurgia contra o cosmos tradicional estudantil e universitário. Uma cidade que também era dos Conimbricenses e que não se resumia às capas negras. Porque tudo isso se perdeu irremediavelmente como qualquer hábito mais tradicional se vai extinguindo neste mundo cada vez mais globalizado. Agora resta-nos um refugo de gatos pingados provincianos sem brio ou amor-próprio que se vão arrastando receosamente pela praça. Porque agora tudo isso já não faz sentido para mim e para muitos. Porque o Paulo Furtado é Grande. Porque adoro o cheiro a metal das cordas de guitarra nos dedos. Porque é difícil explicar tudo isto sem cair no bairrismo. Porque havia mesmo um mundo especial e eu sentia-me parte dele. Porque nunca irei deixar cair tudo isto no olvido. Porque vale sempre a pena recordar....
Led

quinta-feira, 9 de março de 2006

Fresco murmúrio

Numa certa tarde interpolada, batida a Inverno e solidão. Os flocos de neve desprendem-se do céu pelos telhados caiados pardacentos e vão envolvendo a densa malha urbana grisalha. Dobrado de frio , tudo em ti estremece em melancolia até aos limites da vida. Como estás longe...de um mundo que há de ficar para sempre distante...

Led

terça-feira, 7 de março de 2006

Heartbeats


One night to be confused
One night to speed up truth
We had a promise made
Four hands and then away
Both under influence
We had devine scent
To know what to say
Mind is a razorblade
To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no
One night of magic rush
The start a simple touch
One night to push and scream
And then releaf
Ten days of perfect tunes
The colors red and blue
We had a promise made
We were in love
To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no
To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
And you,
You knew the hands of the devil
And you,
Kept us awake with wolf teeths
Sharing different heartbeats
In one night
To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no
To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough

Na linha “Quiet is the New Loud acoustic singer/song writing” presente em Iron & Wine, Kings of Convenience e Turin Brakes sugiro hoje o sueco José Gonzalez (sim, os pais eram argentinos) com o seu primeiro album “Veneer”. Este último com a canção integrante do anúncio publicitário dos televisores LCD Sony Bravia, onde 250.000 bolas coloridas saltitantes são postas a rolar pelas características rampas de San Francisco. Impossível não simpatizar com a canção e com o próprio anúncio!
Se quiserem saber mais sobre o anúncio ( making of, behind the scenes, video e imagens de alta resolução) carreguem no link em baixo:

Ah! A canção chama-se “Heartbeats” e espero vê-la aqui em concerto em Dublin lá para os fins de Maio!
Por ora espero ansiosamente pelo concerto dos Snow Patrol no fim deste mês...yeah!
Take care!
Led

domingo, 5 de março de 2006

What I bought today


Here lies nothing beyond what the guitarmy ranks were expecting: Mogwai’s curtain-raising single, preceding the forthcoming full-length Mr Beast, is as arrestingly beautiful as the dawning sun over hills full of nobody, nothing but a single oak tree silhouetted against a wash of oranges and pinks, clouds of amber; as serene as the moon’s reflection in a still, tropical sea, fireflies from the nearby white-sand shore dancing themselves dizzy about the only lantern on board the smallest fishing vessel. It’s exactly right and effectively precise: every minor lurch, every subtle fret board stretch, is calculated; these Scottish masters of the emotive, of an affecting and all-consuming wall of sound, have skilfully predicted every tingle that runs from your elbow to fingernails and back, then down past the knees to the toes, freezing you, statuesque. They command the listener’s feelings as if they - as if we - were but puppets on strings.

Therefore, in a strange way, you could read ‘Friend Of The Night’ as somewhat contrived – it treads no new ground, and Mogwai have many an instrumental masterpiece to their name already; this is unlikely to be so highly revered by long-term fans whatever its initial impact (which is considerable in these days of jangling retro tykes). Still – and pardon the slip into critical cliché – it does entirely what it says on the tin (okay, sleeve). You read Mogwai, you hear Mogwai, you’re moved by Mogwai and then you buy the new album by Mogwai. Simple, calculated, et cetera.

So, brilliant or by-numbers? Superb or the same-ol' shite? It’s your call, oh guitarmy infantry...

Taken from Drowned in Sound

Led (Dazzling)

sábado, 4 de março de 2006

Album of the week : “ Extraordinary Machine”


The singer-songwriter's third album finally sees the light of day after originally being shelved by her record label in 2003 and then leaked onto the Internet. This official 'Extraordinary Machine' is a newly-recorded version (with producer Mike Elizondo taking over for the original's Jon Brion), so if you've heard the leaked tracks, you haven't heard this.
Let the comparisons begin!
Review at Pitchfork
Review at Rolling Stone
Led

Dublin's Déjà vu

Greetings from the fair city!
Led