quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ficção

O passado legendário indecifrável que se evoca por vezes do sem-fim da memória. Desdobrado de sensibilidade fina no seu enigma do nunca mais. Espaço da irradiação de uma toada para sempre perdida. Imenso como o seu céu longínquo e incorpóreo. Entremeado de sombras como uma alegria morta. Sereno como um profundo esquecimento. Vertiginoso como uma distância que se esfuma. Plácido como o seu sorriso triste. Belo com um adeus.
i
Led

2 comentários:

Tendências Naturais Decoração disse...

Ficção
O futuro imaginário indecifravel que voa por vezes do sem-fim do pensamento. Desdobrado de sensibilidade fina no seu enigma do quando e onde. Espaço da irradiação de algo oculto que ainda assim é ansiado. Imenso como o céu longínquo e incorpóreo. Entremeado de sombras. Assustador. Vertiginoso como uma distância percorrida demasiado rapida e lentamente ao mesmo tempo. Estonteante como um riso estridente que ecoa no fundo do tunel. ...

Ledbetter disse...

A realidade mais genuína é a eternidade do presente. Mas o mais belo do absoluto do tempo quando evocamos uma certa imagem de passado ou futuro é o mistério intangível e irredutível a recordações ou a projecções cheias da mão plausível que influi no presente. O verdadeiro mistério vive assim na imaginação criadora e portanto nunca foi nem o será, mesmo que o tenha sido ou venha a ser. No futuro, tudo estará talvez à espera como o imaginámos, excepto no prazer de o imaginarmos, o impossível da nossa imaginação.