Epá, nem sei que te diga... Como deves prever, ainda estou para entender o que realmente se passou nessa noite surreal (tive para te mandar uma foto em directo mas não tinha guito)...É que aquilo não foi bem um concerto de música estranha...foi antes uma experiência religiosa que de vez em metia música ao barulho (em sentido literal). A religião? Bizarria maníaca. Psicotrópicos + Manga + Lynch + Post-SYR 3 (Sonic Youth) + Black Sabbath + Madredeus + Samurais + Índios +...cenas maradas...+ já falei em droga? Como não podia deixar de ser, ouve alguém que desmaiou durante o concerto (num buraco escuro da ribeira que não levava mais de 50 pessoas) e gritámos “Viegas, Viegas,etc” e o “vocalista” pareceu... entender a profundidade “disso” tudo!:)...Ah! O líder (o Makoto)...que personagem macabro (mandou um arroto antes de iniciar um canto a puxar o gregoriano)...mas...,grande grande guitarrista! O outro guitarrista, um tipo cujo estilo rondava o “Hippie meets robot” japonês...raramente se moveu durante toda a performance. Não percebemos para que servia, mas chegámos a duvidar que estivesse mesmo “ali”. De qualquer modo o Jorginho topou o tipo a fumar um cacete místico assim que chegámos. Foi muito triste esse momento... Enfim, se hás-de ir ou não? Não! Talvez! Seguramente! Nem pensar nisso! Obviamente que sim....Eu não ia! Mas fui!
PS: Se fores, no fim não compres nenhum dos álbuns que eles sugerem...Vai-te embora a correr sem nunca olhar para trás!
a minha dùvida reside no fazer 500 kms para ir ver um concerto potencialmente "fritante", num paìs em que substâncias auxiliadoras do fritanço se vendem em cada esquina. serà saudàvel?
e como conseguirei convencer alguém a ir comigo pa dividir a gasosa? hum? responde-me.
e responde-me tb a isto, ias de coimbra a madrid para os ver?
Sinceramente, se fosse a ti não ia. Ficava no conforto do lar a reviver Joe Dassine a comer bombons com a forma de corações. Eles fazem revivalismo pós-moderno (...) e até fica bem no currículo alternativo de qualquer ouvinte assistir a um concerto, mas creio que apenas 2-3% da sua longa discografia vale mesmo a pena. E eu não comprei nada, mas o Jorginho e o amigo trataram disso. O JI pediu o álbum mais “acessível” (ahahahahahaha!!) e o amigo (Zé) estava flutuante e passado 20 min acabou por se decidir por um disco ao vivo em Tokyo, onde a banda se revoltou por ter apenas 30 pessoas na assistência e decidiu fazer unicamente lixo sonoro. Péssima, péssima, péssima compra. Escusado será dizer que foi um sofrimento bárbaro termos de ouvir aquilo no carro até Aveiro.
Não vás. É muito longe, caro e há uma grande probabilidade de te dares mal com a escolha.
4 comentários:
tenho mesmo que ir a roterdão, certo?
Epá, nem sei que te diga... Como deves prever, ainda estou para entender o que realmente se passou nessa noite surreal (tive para te mandar uma foto em directo mas não tinha guito)...É que aquilo não foi bem um concerto de música estranha...foi antes uma experiência religiosa que de vez em metia música ao barulho (em sentido literal). A religião? Bizarria maníaca. Psicotrópicos + Manga + Lynch + Post-SYR 3 (Sonic Youth) + Black Sabbath + Madredeus + Samurais + Índios +...cenas maradas...+ já falei em droga?
Como não podia deixar de ser, ouve alguém que desmaiou durante o concerto (num buraco escuro da ribeira que não levava mais de 50 pessoas) e gritámos “Viegas, Viegas,etc” e o “vocalista” pareceu... entender a profundidade “disso” tudo!:)...Ah! O líder (o Makoto)...que personagem macabro (mandou um arroto antes de iniciar um canto a puxar o gregoriano)...mas...,grande grande guitarrista! O outro guitarrista, um tipo cujo estilo rondava o “Hippie meets robot” japonês...raramente se moveu durante toda a performance. Não percebemos para que servia, mas chegámos a duvidar que estivesse mesmo “ali”. De qualquer modo o Jorginho topou o tipo a fumar um cacete místico assim que chegámos. Foi muito triste esse momento...
Enfim, se hás-de ir ou não?
Não! Talvez! Seguramente! Nem pensar nisso! Obviamente que sim....Eu não ia! Mas fui!
PS: Se fores, no fim não compres nenhum dos álbuns que eles sugerem...Vai-te embora a correr sem nunca olhar para trás!
tu compraste algum?
a minha dùvida reside no fazer 500 kms para ir ver um concerto potencialmente "fritante", num paìs em que substâncias auxiliadoras do fritanço se vendem em cada esquina. serà saudàvel?
e como conseguirei convencer alguém a ir comigo pa dividir a gasosa? hum? responde-me.
e responde-me tb a isto,
ias de coimbra a madrid para os ver?
Sinceramente, se fosse a ti não ia. Ficava no conforto do lar a reviver Joe Dassine a comer bombons com a forma de corações.
Eles fazem revivalismo pós-moderno (...) e até fica bem no currículo alternativo de qualquer ouvinte assistir a um concerto, mas creio que apenas 2-3% da sua longa discografia vale mesmo a pena.
E eu não comprei nada, mas o Jorginho e o amigo trataram disso. O JI pediu o álbum mais “acessível” (ahahahahahaha!!) e o amigo (Zé) estava flutuante e passado 20 min acabou por se decidir por um disco ao vivo em Tokyo, onde a banda se revoltou por ter apenas 30 pessoas na assistência e decidiu fazer unicamente lixo sonoro. Péssima, péssima, péssima compra. Escusado será dizer que foi um sofrimento bárbaro termos de ouvir aquilo no carro até Aveiro.
Não vás. É muito longe, caro e há uma grande probabilidade de te dares mal com a escolha.
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