quarta-feira, 30 de maio de 2007

Mercenários da vergonha

Só dá vontade de chorar! A SAD perdeu definitivamente toda e qualquer réstia de vergonha que ainda conservava. O constrangimento financeiro porque passa o clube (com origem nas trapalhadas contratuais da mesma SAD nas últimas épocas) e o campeonato ganho não podem legitimar tudo. O miúdo de 19 anos teve apenas 3 meses para encantar adeptos, críticos e rivais...e assim brusca e tristemente se apagou um dos últimos fachos de genuinidade do Dragão! Uma autêntica vergonha! Dos 30 milhões da venda, 24 vão para o FCPorto e apenas 13 milhões constituem o ganho líquido da compra de 80% do passe do jogador. Miserável negócio! Não podiam ter esperado mais um ano para valorizarem o puto! Que esses cavalheiros e o presidente encham bem as carteiras e vendam ainda o Quaresma, Lucho, Pepe ou o Bosingwa e comprem mais uns quantos Marrequos, Tariks e Alans para compensar! Rendi-me por completo à vossa falta de respeito pelo futebol e pelos adeptos. A industrialização do futebol é uma realidade incontornável? Não chega. Interesses obscuros? Pois então, façam bom proveito!
Acabou-se, não volto a falar de futebol neste blog.
Led

Mais uma

Passados 5 meses chegámos ao dia de mais uma greve geral. Contra as políticas ofensivas neoliberais do governo e os patrões ciosos e exploradores. O sagrado direito constitucional do contra-poder comuna que aposta mais uma vez na carpideira chantagista empenhada desta feita na ameaça de extinção dos serviços mínimos da função pública. A fórmula do costume. Porque pelos vistos não há liberdade sindical em Portugal. Imagino se houvesse.

Espera-se portanto uma boa afluência nos centros comerciais.
Led

sábado, 26 de maio de 2007

Do the evolution

Na TV no outro dia um documentário sobre uma possível guerra nuclear entre o Irão e Israel. Fiquei com os nervos arruinados. Combatem-se hoje a máquina pura da guerra e a violência ideológica. O Islamismo fundamentalista é uma força política para efeitos políticos. E a memória ancestral do seu império, face à desagregação da Europa e domínio Israelita funciona naturalmente para um revanchismo. Sempre uma guerra, para os que a conduziram, foi uma guerra de interesses ou de predomínio. Mas foi a religião que unificou os seus combatentes. E, todavia, nada me disse praticamente de novo. Mas somos assim feitos – e só um dedo apontado nos faz ver o que tínhamos há muito diante dos olhos. Sobretudo esta coisa horrenda e é que uma desatenção, um instante de demência pode remeter-nos para a pré-história. Que significa, diante disso, tudo o que nos preocupa em filosofia, arte, economia ou até escaramuças políticas ? A razão é imbatível naturalmente enquanto tem o que combater. E quando já não tem nada, combate-se a si- servindo-se de si. É onde estamos. Um simples equívoco de botões pode equivocar o destino da humanidade inteira.


Pearl Jam - Do The Evolution

Led

domingo, 20 de maio de 2007

Ó campeão

Os posts sobre futebol normalmente não me costumam granjear muitos simpatizantes ao blog, mas de qualquer modo aqui vai num grito de raiva surda:
Campeões, carago!
Nem Proenças, Lucílios, Órgãos disciplinares, Apitos dourados, Carolinas, Morgados, Vieiras, Veigas, Leonores Pinhões e afins, conseguiram remover o mérito impoluto ao 22º campeonato ganho pelo Porto. Foi um campeonato intenso e disputado até à última gota e ao contrário do que afirmou à pouco na RTPN o Jorge Gabriel, acusando o Porto de ser um vencedor meramente pontual (retórica imbecilóide causada por um rancor mal disfarçado), o que conta é a totalidade do campeonato e não a fracção dele que mais lhe convém.

Resta-me a parte da vitimização:

Apesar do manifesto crescimento do número de adeptos, é difícil ser portista numa cidade maioritariamente verde e rúbea mas já diz um excerto do hino e muito bem:

Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Oohh porto então verás vibrar
A multidão num grito só de todos nós!

Esta noite vou dormir finalmente sossegado ( e o Jesualdo já pode finalmente deixar de fumar).
Ahhhhhh...:)
Led (quem me compra o Record amanhã?)

sábado, 19 de maio de 2007

If Only Tonight I Could Sleep

Terminou à pouco o programa “MTV Icon” no VH1 que esta semana trazia os “The Cure” da sua tumba sombria de cinzas e rosas cremadas...E todo o etéreo romântico do gótico seduziu desde logo o meu imaginário doentio de peixes inveterado, condenado a permanecer em casa numa noite abafada de sexta-feira. Portanto, não pude deixar de trazer para aqui a excelente versão dos "Deftones" para um favorito do álbum “Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me”, já aliás gravada no disco de raridades de Chino Moreno e companhia. É que chego mesmo a preferir esta versão ao original com o que de densidade mística e de enlevo veio acrescentar a fímbria vocal de Chino. Mas afastei-me do estava para dizer inicialmente. Ou talvez não. De qualquer modo, travo aqui.

Deftones - If Only Tonight We Could Sleep

And the rain would cry
As our faces slipped away
And the rain would cry

Don't let it end...

Led

quinta-feira, 17 de maio de 2007

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Uzi and Ari - It Is Freezing Out (2006)

Uzi and Ari - Don't Black Out.mp3
Estou abismado com estes tipos e inteiramente agradecido ao Kraak pela divulgação.

Depois de um primeiro álbum de edição de autor de 2005 com uma vertente mais pós-rock (embora ache que as comparações generalizadas a Mogwai e Radiohead pequem por uma pressa de referenciar e de uma certa falta de imaginação) - “Don't Leave In Such a Hurry”; este quarteto de Salt Lake City (que se apropriou dos nomes dos agitados filhos de Ben Stiller no filme “Os Tenenbaums“) trazem-nos já no final de 2006 um álbum fantástico a puxar mais ao lado electrónico e ambiental da coisa : "It Is Freezing Out”. Aqui, a comparação aos "The Postal Service" e ao "Kid A" de Thom e Jonny Greenwood já-me vão fazendo algum sentido e este tema é disso um excelente exemplo.

Absolutamente recomendado!

Led

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Eduardo Lourenço


Ontem, na revista Pública - a saborosa entrevista ao melhor ensaísta, pensador e critico literário e político português dos últimos 50 anos:


Eduardo Lourenço fala das suas origens beirãs; dos tempos de estudante em Coimbra ; da geração de 70 e das suas referências literárias e políticas; da ruptura anunciada e do ostracismo a que o remeteu o PCP após escrita de “Heterodoxia”; do exílio em França; da URSS e da queda do Muro; do Maio de 68; da Guerra Fria; da diabolização em abstracto de Salazar com a urgência de Abril; da nostalgia do catolicismo; de Pessoa, etc,etc...

Enfim...imprescindível para os admiradores!

"(...) O paradoxo é que estar em toda a parte e não estar em nenhuma, é também uma forma de solidão. E, talvez como forma de nos defendermos dessa dispersão, dessa ubiquidade, em vez de sairmos e voltarmos a casa, como fez a geração de 70, agora queremos é mesmo estar numa Tormes permanente, com a televisão a fornecer-nos as vistas. Eu não a ponho em causa. À noite, quando não tenho mais que fazer, vejo muita televisão. Sobretudo noticiários, mas também o canal ARTE, que tem coisas que os outros não têm. A televisão pode oferecer momentos muito interessantes. Pode ter-se ali, com agrado, uma espécie de cultura de bolso. Mas uniformiza os conhecimentos e os comportamentos de uma país- os bons e os maus – a todos os níveis.


(...) Mas a nossa tendência é a vivermos guetizados. Agora estamos todos, seja aqui ou na Patagónia, a ver o mesmo ecrã. É como o cosmonauta que viu a terra de fora pela primeira vez. Só que agora a vemos na televisão ou na Internet. No entanto, a verdade mais profunda é que a televisão serviu, sobretudo, para aproximar internamente o país. Vila Real e Bragança estão em Lisboa e vice-versa. O país está mais compacto. Mas, ao mesmo tempo, há uma auto-guetização. Veja um acontecimento como o das qualificações académicas do primeiro-ministro, sem dimensão, sem interesse, nem dentro nem fora de fronteiras, mas que pode ocupar o país um mês inteiro. Isto numa altura em que se estão a passar no mundo coisas que interessam aos destinos da humanidade. A televisão tem esta capacidade de estar em toda a parte, mas é um espelho que também nos pode reduzir à dimensão de um quarto de dormir. Estamos todos na mesma casa-de-banho. Continuamos na mesma ilha, agora com vistas para o mundo inteiro, mas que são só vistas. O que nos interessa mesmo é que se passa cá em casa. Mais uma vez, o Eça ilustrou isto : “O que nos interessa é o pé da Luisinha” (...)"


Led

domingo, 13 de maio de 2007

Pedido a Nossa Senhora de Fátima


Se hoje o meu clube se tornar bicampeão torno-me sócio do Porto! E da Académica, claro!

Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves, Fucile; Assunção, Lucho e Anderson; Lisandro, Adriano e Quaresma:

Garra e União para fazer do nosso Porto novamente Campeão!

Led

sábado, 12 de maio de 2007

Da ressaca

A passividade. Compensar a algazarra da noite prévia com uma tarde de silêncio cansado e constrangido de vergonha. E a estranheza de uma certa consciência de culpabilização pelo que não sei. Deve ser esse sentimento que me leva ao meu detestável. O abandono total, derramando por tudo em redor. Ter saudades de uma coisa bela que me morreu e de que tenho um indício no que me surge entre as saudades e que não está lá. Mas estou tão endurecido para o atingir. Pisado, petrificado, entorpecido, inútil. Não ter ideias senão a que se tem vagamente na consciência de as não ter. Pela inanidade do que me é em entusiasmo e motivação. Há dias em que é assim. Há horas em que é assim. A visão embaciada e a cabeça em desalinho. A escorrência de mim. A animalização. O repúdio pela modorra e a incapacidade de lhe fazer frente com uma vontade. A vegetalização. Há momentos em que é assim. Estou num deles mas só até ao limite de o saber...

Esta post é deplorável.

Vou ao cinema para ver se me cumpro em acção pelo menos numa fracção do dia.

Tenho dito.


Led

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Nem tudo findou em Omar e Cedric...

Conhecem esta voz de algum lado?

Sparta - Taking Back Control

Yep! Nada mais, nada menos do que Jim Ward, ex-vocalista secundário e guitarrista dos defuntos “At The Drive-In”, na sua “nova” (2001) banda “Sparta"...

Esta canção e também single é retirado do seu último (e terceiro) álbum -“Threes”- e...não me parece por agora que possa equivaler-se de alguma forma ao brilhante punk esgrouviado dos "ATDI" e ainda muito menos ao metal (e algo mais) progressivo e genial dos "The Mars Volta", mas enfim... é rock potente mesmo, mesmo muito interessante...
Para digerir com tranquilidade durante os próximos dias...
Led

terça-feira, 8 de maio de 2007

Mas alguém ainda tem dúvidas?

" (...) Sarkozy ganhou a presidência há dois anos, na noite em que chamou canalha ou, melhor dizendo, racaille aos grupos que incendiavam, agrediam e mataram nos arredores das cidades francesas. Por essa Europa fora, um frémito de horror fez franzir os sobrolhos das cabecinhas bem-pensantes: que horror, o homem chamara racaille àqueles jovens - e os jovens têm sempre razão? - que se manifestavam contra o sistema?! de nada servia argumentar que os jovens não se manifestavam e que destruíam o que apanhavam. Que aterrorizaram vizinhos e todos aqueles que não tinham meios de se mudar para outro lado. Os jornalistas que os tentaram entrevistar acabaram a fugir com medo de ser agredidos. E os conteúdos racistas e anti-democráticos dos ditos jovens eram e são editados no meio de atenuantes explicações sociológicas. Já as vítimas das agressões dos ditos revoltados mão tiveram direito a sociologia alguma, mesmo quando foram queimados ou espancados até à morte. Dir-se-á que chamar canalha a quem se porta como tal não é razão suficiente para ganhar eleições. De facto, não devia ser. Mas foi-o em França.(...)"
Helena Matos no Público de hoje
Led

New live DVD from Bonnaroo Festival?


Thom Yorke recently told BBC Radio 1 :

“We did this festival called Bonnaroo. We did 2,5 hours. And there's 80,0000 people, admittedly they've been smoking the sticky green all day, probably wouldn't go anywhere anyway. It was just amazing. We played loads of new stuff. We did whole sections of quiet piano songs and it sounds like the most grotesque self-indulgent nonsense but it probably is my favourite gig for years and years and years. It was a really mellow evening. Actually it's all being filmed, but we're sitting on it because there's loads of new stuff on it. Because we're mean like that. It will come out eventually."
Promessas leva-as o vento,Thom!
Led

Cidade Perdida II

E repito-me de certeza com mais um desabafo pesadíssimo e ridículo de melancolia que preciso de partilhar. De vez em quando é assim. Estes momentos bem definidos abrem-se-me na sensibilidade doente, são extremamente nítidos e inconfundíveis, mas não os sei evocar. Desta vez foi o momento de separação com a minha vida académica nesta cidade, da minha última queima como estudante quartanista, da festa vertiginosa de álcool e lágrimas e ingénua e infantil e de uma idade juvenil e para sempre saudosa. Porque o lembrei agora? Não sei bem. Talvez porque penso que me sentiria logrado na memória se pudesse voltar ao cortejo amanhã para constatar o que se perdeu impiedosamente na espiral do tempo. Queria ser coerente com a pintura emocionada que faço na memória sem a degradar com a força arrasadora da realidade ...Porque imaginar é que é bom, o resto, a redução ao contracto real, a expressão definitiva do que se imaginou é sempre decepcionante. De todo o modo, esse momento abriu-me intensamente à emotividade e gostaria agora de o fixar para de novo me existir na forma bem intensa e bem nítida com que me existiu. Mas quanta coisa nos não acode à memória emocionada e é talvez do que mais forte nos abala a vida em surpresa e fulgurância e não sabemos dizer. Há nessa despedida todo um mundo confuso que deixamos atrás, há a alegria que morreu, uma revoada de festa envolvendo esse instante, a incerteza e sedução do futuro, o encantamento de dois olhares que se fitam, uma abraço intenso de sinceridade, um céu alto de Primavera, há sobretudo a distância infinita donde agora celebramos tudo isso e uma música dolente que se imagina a prolongá-la ainda. Há isso e um encantamento triste de quem sorri e sofre no prazer desse sorriso. Cumprir o fado e resignar-me. E ser feliz aí...
Tarde de primavera no Pátio da Universidade, ó paisagem doce como a minha irrealidade. Nunca mais. Tudo é tão nós e o labirinto de uma absurda emoção. Uma voz sobe no horizonte, abre um eco pelo céu. Ouço-a, comovo-me. Adeus. Vais partir para os longes do Mondego. Nunca mais. A tua juventude fica e toda a invenção de beleza que te inventei. Vais-te embora, a vida chama-te. Olho-te onde estás, olho-te ainda uma vez. O rio espraiado ao longe reflectindo no céu imenso as duas colinas. Tudo é cansaço e amargura difícil. Nunca mais. Vais-te embora, saúdo-te com um gesto contido, deixo-te ali debruçada para o infinito. E para sempre aí ficarás para me visitares quando a vida for demais...
Led

domingo, 6 de maio de 2007

Cidade perdida

Recordo a monumental serenata transmitida na rádio na passada quinta-feira....E uma àspera melancolia dilacera-me não sei de onde. Vem a lamentação do nunca mais, ó estúpida Coimbra da estúpida juventude. Não a Coimbra do imediato e do dia-a-dia couraçado para a comoção ou a Coimbra da folia estudantil convencional e estereotipada mas a Coimbra pessoal do mito e do sem tempo e portanto indizível e imemorável. ...não a recordação para uma dimensão prática mas o que acede à evocação e que portanto sucumbe à emoção trespassando o mundo do domínio real. Do passado que se nos abre legendário na furtiva irrealidade que as nossas mãos não dominam. Abre-se o espaço rarefeito de mim. É o espaço da vertigem e da alucinação. Como explicar que nunca reencontrarei a cidade do sonho bebido que procuro e sinto apenas na evocação e na sua transcendência ... Que sentirão numa balada de Coimbra os que nunca por lá passaram? Porque toda a música se organiza com o passado, entremeando-se-lhe para o organizar. Uma balada de Coimbra é para mim sobretudo a imensidão do seu céu longínquo, aberto ao espaço da irradiação dessa balada. Coimbra é do imaginário e só assim depois de morrer ela nasce. Há portanto que recriá-lo no irreal que é o seu. O que existe na Coimbra legendária é o seu impossível, a eternidade da memória, o imóvel desse passado que é a transcendência do passado real que nunca existiu. Vibram as cordas no tempo, reboam num vasto céu ausente. Esta ressonância, esta vibração, esta estridência....Meu Deus. Que me é toda a especulação e problemas e sonhos? Uma guitarra retine, ecoa na distancia da minha alegria morta. Ouço-a e tudo em mim se desvanece no aéreo desta noite, uma mão erguida faz-me sinais de uma distancia de vertigem. Os acordes de guitarra ressoam ao espaço do universo. E eu sou nele como no refúgio derradeiro, como na serenidade de um profundo esquecimento, verdade única e final, saldo de uma vida para sempre . Ouço apenas, ouço. E foi só o que me ficou desse enigma para sempre inabitável- uma toada plangente dessa cidade perdida...
Led

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Leaks of the Day

Aqui vos ofereço os dois singles “radio-ripped” retirados respectivamente dos blogs Torr.typepad e Letssexyfighting que sairão dos novos álbuns dos Editors e dos Interpol. A qualidade como é óbvio não é a melhor mas já dá para ter uma ideia do progresso de cada uma das bandas e para o caso dos Editors sempre temos como opção ir ao respectivo my space oficial para ouvir o tema com qualidade superior. O segundo álbum dos Editors – An End Has To Start – será já posto à venda na Europa no dia 25 de Junho e terá a seguinte configuração de temas:

01 Smokers Outside the Hospital Doors
02 An End Has a Start
03 The Weight of the World
04 Bones
05 When Anger Shows
06 The Racing Rats
07 Push Your Head Towards the Air
08 Escape the Nest
09 Spiders
10 Well Worn Hand

por outro lado, o novo disco dos Interpol – Our Love to Admire (?) – terá saída oficial nas discografias nacionais apenas a 7 de Julho e não se sabe muito mais. Tenho dito!

Enjoy:

Interpol - Heinrich Maneuver
Led