domingo, 22 de abril de 2007

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Starflyer 59 - Shoegazing-indie-christian-rock

Starflyer 59 - No New Kinda Story


Esta canção é retirada do 5º álbum (de 10) de originais dos “Starflyer 59” - Everybody Makes Mistakes – banda californiana, cuja exclusiva fonte de criatividade e também membro constante ao longo de 14 anos de existência é o luso-americano (curioso, no mínimo) Jason Martin, uma das grandes referencias do fenómeno indie norte-americano. Jason, multi-instrumentalista, compositor e produtor faz ainda parte de vários projectos paralelos onde se inclui “The Brothers Martin”, uma outra excelente aventura musical com o seu irmão Ronnie Martin, este último oriundo do pop analógico experimental dos igualmente famosos “Joy Electric”. Jason é ainda camionista ao serviço da companhia de transportes do seu pai (estou a ver aqui algo luso...).

O último álbum dos “Starflyer 59”- My Island - data de 2006 e é considerado pela crítica como o melhor e o mais representativo da longa discografia do grupo largamente influenciado por bandas do rock etéreo e distendido de “My Bloody Valentine” e “Lush” com alguma da energia colegial dos “Pixies” e a purgação lírica dos “The Smiths”.


Ah, o atributo "Christian" mencionado acima provém do facto de Jason Martin ser um católico assumido e da banda ter assinado com a editora Tooth & Nail Records, conhecida pela promoção de música contemporânea de pendor cristão ("Pedro The Lion" era também umas das bandas que outrora havia feito parte desta editora). Por esta razão , Jason é disseminado como exemplo moral pelos progressistas cristãos norte-americanos, ainda que as temáticas religiosas nunca tenham sido abordadas nas suas letras e mesmo que Jason tenha confessado ser um “cristão reformado” e não praticante. Enfim...


Fica por isso a sugestão de audição para os bloggers mais curiosos.

Great stuff!

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Além de ti

Para ti, meu amigo:

Não suspires por só conheceres o pequeno mundo que é o teu. Não te abales com a inveja dos que conhecem um mundo maior. A dimensão do teu mundo não é a sua mas aquela que tu tiveres. No recesso em que vives podes ter o universo. Porque o universo está em ti. A sedução de outras terras, outras gentes, de outro viver é só a falta do que te falta. Completa-te a ti e nada te faltará. O mundo que há em nós é mais vasto do que o mundo. Mas morre-se para sempre sem o ter percorrido. O homem vive com uma pequena fracção de si e pensa que essa fracção não é de si mas do mundo. Sê inteiro na posse de ti próprio e viverás em abundância. Porque todo o cosmos cabe no cosmos do homem. Mas o do homem não cabe no cosmos fora dele.
Led

sábado, 14 de abril de 2007

“Snakes on a Plane” is for girls...


Não existe tal coisa como “má publicidade”:

“Ahahahah!! Laughably bad movie following the track of earlier python and boa films..... bad acting (really bad), bad story (how they put the two snakes in one story with this unbelievably silly idea...), bad directing, bad cameraman skills (unnecessary close-ups, silly slow motions, except the shower scene.. :D ), bad special effects, .......bad everything!wanna see a good movie, don't go for this one!
However if you are a big fan of B (or i should say C ) movies, than this is one of the latest classics!
2/10”

Estou louco por ver!
Led

OPA ao Jornalismo

“ Ser engenheiro, doutor, arquitecto é muito mais importante do que ser competente, eficaz, íntegro e digno. A Imprensa portuguesa devolve a imagem do sítio onde existe: está pejada de doutores, engenheiros e arquitectos, quase todos péssimos jornalistas. E quase todos ascendentes a cargos de directoria, por atalhos amiúde sombrios. Escrevem desamparados de gramática e pouco favoráveis a reflectir sobre os acasos que apadrinham as razões.

(...) Se desconfiamos de Sócrates temos todo o direito de desconfiar daqueles que de ele desconfiam, de modo tão obsidiante. A arfante diligência com que jornais e televisões (não todos, não todas) desancam o homem – dá que pensar. E a vida ensinou-nos que nada acontece por banal prolongamento do acaso.

Ao que julgo saber, a história foi anunciada, há quase dois anos, na blogosfera. Porquê só agora este insistente apego a uma revelação que, afinal, o não é? As consequências possíveis das afirmações implicam os termos de uma responsabilidade que a entrevista de José Sócrates à RTP abordou, com demonstrada capacidade do entrevistado (...)
Deplorável a declaração de Marques Mendes, cada vez mais desorientado e confuso. Lamentável a irritação de Pacheco Pereira, cada vez mais vítima de incontrolável egolatria. ”

Baptista Bastos – Jornal de Negócios – Link

Led

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Alive!


É isto o Alive?

08 Junho (Sexta) : Pearl Jam; Linkin Park; Modest Mouse; Blasted Mechanism; The Used
09 Junho (Sábado) : Smashing Pumpkins; The White Stripes; (The Hives ou Kaiser Chiefs; Stone Sour ?)
10 Junho (Domingo) : Beastie Boys; Da Weasel; Sam the Kid; Buraka Som Sistema


Passe 3 dias - 90 euros
Bilhete diário – 45 euros
Geez!!

Haja dinheiro…e vai ter que haver!
Led

Keeping the pressure high...



Radiohead - All I Need (Live L.A. 2006)
Led

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Mais chuva para o resto da semana

Triste jornalismo este que passa duas semanas em volta de um celeuma gerado por motivos políticos sem se aperceber do cinismo de tal actividade. A obstinação e a revalorização de insinuações gravosas e artífices fraudulentos tendo unicamente como base boatos e informações fragmentadas e deslocadas originadas de fontes duvidosas. Sem seriedade, sem piedade, sem responsabilidade cívica, sem limites o mundo balbuciante de asquerosidades e suspeições mesquinhas que servem o oco de uma oposição que queria ser credível face a este governo. Sorrateiramente, sub-repticiamente e com muito esforço de contorcionismo ético lá se conseguiu encontrar o arauto da resistência num destemido militante do PSD com investigações circunspectas e imparciais (-líssimas) no universo incorruptível da blogosfera. E o país treme e bloqueia durante quase 3 semanas enrodilhado na chicana politiqueira disfarçada quase sempre de investigação louvável ou de exercício saudável de liberdade de imprensa. Nunca se questionam os motivos , os impulsos e as circunstâncias em que tais “investigações” ao cardápio académico de José Sócrates surgiam, todo o conceituado cronista e cómico afamado concentrava as suas energias no arreio público aberto e colectivo (como sempre) pois os factos eram indesmentíveis e a interrogação do seu manejo não interessava para o caso . A Universidade Independente está a morrer aos poucos, e daí surge uma fresta de colagem da polémica a um dos seus ex-alunos que por acaso até é primeiro-ministro. E claro que não pode haver acasos quando a sarrabulhada do mundo político é metida à pressão e como é óbvio os políticos têm de ser todos iguais neste país de mentes rasas. Uma oportunidade flagrante de revanche política quando não há mais nada senão um bom escândalo que faça as tiragens disparar.

A explicação de ontem à noite de José Sócrates até me pareceu sincera e credível para quem conhece um mendinho do mundo anárquico e folgado da requisição de certificados , das equivalência académicas inter-universitárias e os regimes de exclusividade para alunos transferidos que constituem o meio académico desprezando ainda o atoleiro excepcional em que se encontra a UI . Mas como é óbvio, e ouvindo desde logo as tiradas acusadoras de Marques Mendes ( um conceituado ex-professor da triste UI) após a entrevista, as revelações serão certamente insuficientes para demover o orgulho protagonista dos treinadores de bancada e dos profissionais do mundo político, pois aposto que o cinismo e o festival de insultos mascarados de astucia jornalística ou de oposição política acutilante vão continuar durante mais uns tempos. Até que mais uma polémica surja em todo o seu esplendor de novidade medíocre...para fazer render o peixe. Os novos analistas políticos. A farófia destes moços, toda feita de ideias e palavras estereotipadas. Bom mimetismo. E a exibição dos peitorais à custa dos peitorais dos outros – da boa reputação que dá o ser “avançado”... O tom destes vivaços como se dominassem a história. Falam alto de política, de crítica, de como é que tudo deve ser, com o riso oblíquo e seguro de quem convive com Apolo. Mas há quem se impressione. Há quem não veja muito para além do espectáculo mediático e imediato, sem distinção de contexto ou distanciamento ou de reflexão moderada. Se calhar até eu... E por isso estou tonto, entediado disto tudo. Tenho evitado falar de política pela náusea que me vira do avesso. Ou porque me endureci à pressão. Ou porque toda a gente se descobriu político e não havia vaga para mais um.

Led