quarta-feira, 31 de maio de 2006

I can’t believe it’s not rock!!!

U.N.K.L.E. feat. Thom Yorke:"Rabbit In Your Headlights"

For obstacles cannot crush me. Every obstacle yields to stern resolve. He who is fixed to a star does not change his mind. - Leonardo DaVinci

Led (which star?)

X-Women

Whose Side Will You Stand On? Famke Janssen - Jean Grey

Rebecca Romijn – Mystique

Eu cá sempre gostei de "vilonas"...:)

Led

terça-feira, 30 de maio de 2006

WORTH1000: SUPER-HERÓIS A PARTIR DE OBRAS DE ARTE


Look!
Up in the sky!
It's a bird!
It's a plane!
It's...

Michelangelo’s David ...the Superman??


Link


Led (impecável)

A esquerda radical no UK e os costumes do bloco soviético


“The Respect MP George Galloway has said it would be morally justified for a suicide bomber to murder Tony Blair.”
Pelo vistos alguns são mesmo piores que rafeiros...
Led

Fidel Jardim


“Jardim quer saber se Madeira pode ser «auto-sustentável».”

“Quanto à oposição, a estratégia é «isolar comunistas e socialistas, ou seja os rafeiros e energúmenos».”

Alberto João Jardim, congresso do PSD/Madeira (Diário de Notícias)
Led

segunda-feira, 29 de maio de 2006

Cat Power


Quando as palavras escasseiam pelo medo de roçar a banalidade, fica a música para tornar visível o mistério das coisas.
You’re Free” - Um album imprescindível que já vem fazendo parte da minha bagagem musical de viagem desde 2003....Rock, blues, folk, guitarras acústicas, guitarras eléctricas, piano de fundo e a voz como apanágio... Cat Power. A liberdade? A libertação absoluta.
E depois ainda há Vedder e Grohl a darem um corzinha a todo um album que é nada mais do que uma declaração de compromisso pessoal com uma vocação já assumida.
A certa altura, Chan Marshall canta-nos “Just be in love when you love that song all night long”. Eu acrescentaria “…when you love that album all lifelong”.
Led

sexta-feira, 26 de maio de 2006

"Forever Young": From Alphaville to Youth Group


Youth Group - "Forever Young" (From The OC Mix 5 soundtrack)

Let's dance in style, lets dance for a while

Heaven can wait we're only watching the skies

Hoping for the best but expecting the worst

Are you going to drop the bomb or not?

Let us die young or let us live forever

We don't have the power but we never say never

Sitting in a sandpit, life is a short trip

The music's for the sad men

Can you imagine when this race is won

Turn our golden faces into the sun

Praising our leaders we're getting in tune

The music's played by the mad men

Forever young, I want to be forever young

Do you really want to live forever, forever and ever

Some are like water, some are like the heat

Some are a melody and some are the beat

Sooner or later they all will be gone

Why don't they stay young

It's so hard to get old without a cause

I don't want to perish like a fading horse

Youth's like diamonds in the sun

And diamonds are forever

(So many adventures couldn't happen today

So many songs we forgot to play

So many dreams swinging out of the blue

We let them come true)

Forever young, I want to be forever young

Do you really want to live forever, forever and ever

Led

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Apelo Final

Nevoeiro de chuva pertinaz cai ainda e eternamente na memória cansada. Do palácio da infância em ruínas lá atrás dás o primeiro passo e avanças receoso, acometido de choro e raiva e de um medo profundo, milenar, terrivelmente excessivo....Um halo de encantamento, uma ternura morta longínqua, dissipa-se no ar para nunca mais... Quase de rastos, atravessas o longo pavor da noite e da tempestade e do agouro das trevas... E perdido no confuso tropear surdo do universo te atiras por fim para um fundo esquecimento de deuses, ídolos e infernos ressuscitados, da vida e da morte abstracta no limite... Mas de repente por sobre os espectros das sombras submersas, uma dádiva sem margens abre-se toda perante a dispersão do teu olhar. Estás portanto só nesta noite plácida e silenciosa no teu monte ermo. Que se levante então agora de grandeza e de uma consciência nova o teu destino de seres Homem em face de ti e do mundo por vencer...
Led

The Tangent Universe


Gary Jules - Mad World

Led

terça-feira, 23 de maio de 2006

Brooding, ominous melodies and crashing pinnacles

Como não tempo para muito mais aqui fica um tema da minha já irrevogável banda do último trimestre - Explosions in the Sky- (que justificou grande parte das minhas despesas obsessivas em música no primeiro mês), com o tema “Greet Death” retirado do segundo album (“Those Who Tell the Truth Shall Die…”) dos 4 gravados pela banda até hoje ( o 5º deverá sair no início do próximo ano).
Esta música é compridita e por isso pode acontecer que cercas ligações mais lentas não captem a canção com a fluidez necessária. Neste caso, a persistência deverá resultar!
Pena que estes texanos (sim, é mesmo verdade!) não tenham vídeos oficiais que eu possa pôr aqui, mas é compreensível pelo tipo de som que praticam e a duração de cada tema.
Now, press play!





Espero que gostem, porque em caso contrário estou cá eu para apreciar!:)

Led

domingo, 21 de maio de 2006

Coimbra 2026: os cinco sentidos da ousadia urbana e...


...o discurso vago e fantasista do costume ...
Notícia a
qui!
Led

Do patriotismo

Eu sei que altos interesses nacionais e ditos «patrióticos» recomendam que se calem agora todas as críticas às escolhas de Scolari e à própria selecção. Aliás, esta velha retórica parece ser extensível a tudo o resto, para além do futebol: ainda há pouco tempo li que no congresso do PSD, o líder Marques Mendes ensaiou o discurso de «quem não está por nós, está contra Portugal».

Peço portanto desculpa aos mais susceptíveis ao “primitivismo futebolístico” mas tive que voltar a esta discussão para tentar responder a alguns emails que fui recebendo durante os últimos dias (uns apoiando, outros menos) e aos comentários gracejos (que tentavam ser irónicos) de algumas almas “blogosféricas” que prontamente que nem soldados da moralidade foram acusando os críticos de Scolari de serem “ressabiados”, “facciosos”, “destabilizadores” e “anti-patriotas”. Mais uma prova de que a típica irracionalidade populista cega que antecede e se desenvolve em competições desta envergadura quando o nosso país está incluído começa lentamente a ressurgir.

A onda histérica de patriotismo que vai invadindo aos poucos o país até ao absurdo mais disparatado exige que todos calem as suas críticas, sob pena de, como noutros tempos ainda próximos, serem tidos por maus patriotas. Eu estou longe, mas já o sinto no ar a sua ameaça. Passámos da máxima de «a Pátria não se discute», de Salazar, para a nova versão de «a Selecção não se discute». Gostava então de recordar mais uma vez que esse tempo bafiento felizmente já passou.

Acho extraordinário que «as condições de estabilidade» exigíveis (para além das condições de trabalho concedidas a Scolari e à Selecção, em que nada, rigorosamente nada, lhes falta), requerem-se ainda a censura prévia sobre as críticas feitas a tempo de poderem ser úteis — isto é, antes e não depois dos resultados à vista, antes e não depois de tudo se tornar irremediável.

Acaso não temos direito a exigir mais e melhor de um seleccionador pago a peso de ouro? De ficar indignados com a preguiça intelectual e comodismo de alguém que põe de parte o talento de um futebol único, vindo dos pés de um miúdo made in Portugal, apenas porque o rapaz joga de azul e branco? E que dizer ainda de João Moutinho que foi o motor do meio campo do segundo classificado na liga ou de Manuel Fernandes que teve um final de campeonato em que era, juntamente com Léo, o único jogador no Benfica a fazer alguma coisa de jeito? Não apenas não existe uma só novidade, como ainda ele repete todos os que têm lugar cativo - incluindo suplentes nos respectivos clubes, jogadores cuja forma desconhece e que não vê jogar há meses e até quem esteja parado há longo tempo. Costinha, que eu nunca deixaria de incluir em condições normais, mas não joga há seis meses. Seis meses! Não é uma questão de ser suplente no seu clube. É uma questão de não ter um minuto de competição nas pernas nos últimos 180 dias! Isto é muito. Maniche, cuja inclusão eu daria de caras em situações normais, mas das poucas vezes que jogou pelo Chelsea acabou a ser substituído ou então a não trazer nada à equipa quando entrou a substituir alguém. E depois ainda há os que não eram titulares no seus clubes ou que não estão claramente em forma desde Ricardo Costa, a Hugo Viana, Hélder Postiga...Uma equipa assim não é uma equipa dos melhores, mas dos fiéis, e uma Selecção assim não é a Selecção de todos nós, mas a dos compadres do seleccionador.

É que somos todos muito patriotas, mas os únicos que ganham com esse patriotismo são os que estão na Selecção. E, embora no futebol já lá vá o tempo em que representar Portugal era por si só uma honra e um privilégio que dispensa qualquer outra compensação, é exigível, pelo menos, que quem lá está, honre o contrato de profissional que tem com a Selecção, seleccionador incluído. Por esta mesma razão e porque discordo em absoluto com uma selecção de cativos e afilhados e interesses obscuros em que a justiça e o mérito são o menor dos critérios de escolha, sem dúvida que o meu grau de exigência vai subir. Não contem portanto comigo para ajudar a recriar o típico clima de facilitismo e favoritismo parolo dos media que, em minha opinião, contribui largamente para a possibilidade de ocorrência de mais um desaire num mundial.

Mas para quem ainda não percebeu (ou apenas gente de má fé) eu explico aquilo que me parecia óbvio à partida:

Ter opiniões e discutir sobre as escolhas do seleccionador não significa que se deixará de apoiar a selecção no mundial desde o primeiro até ao último minuto. Se ser patriota significa baixar os braços à exigência e compadecer com a clara necessidade doentia de afirmação de autoridade por parte de Scolari e ficar sentado a admirar o foclore mediático das bandeirinhas nas varandas, dos cordões humanos e do recrutamento das mulheres para a "causa honorífica" da selecção, seja lá o que isso queira dizer, então claramente eu não me revejo nessa concepção.

Led

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Thom and Co.

E as novas dos Radiohead tocadas na tourné europeia de experimentação (também apelidada de "The Up Is The New Down Tour" devido aos rumores de ser esta a designação do próximo album)? Bem, aqui estão os títulos das canções que eles têm vindo a experimentar:

Open Pick
15 Step
Arpeggi
Go Slowly
Spooks
Bodysnatchers
House of Cards
4 minute warning
Nude (Big Ideas)
Bangers N’ Mash


Podem fazer o download aqui:

A qualidade infelizmente não é a melhor mas já dá para ter uma ideia.

O novo álbum, ainda com data e nome incógnitos, sairá provavelmente só lá para o início de 2007 dado que será dada primazia à saída do album a solo de Thom Yorke com data de lançamento prevista para o dia 11 de Julho deste mesmo ano. Este ultimo, dará corpo a um desejo de longa data do vocalista e será de carácter mais electrónico e experimentalista tanto a nível sonoro como lírico.

A lista de canções deste album designado de “The Eraser” será provavelmente esta:
01 the eraser,
02 analyse,
03 the clock,
04 black swan,
05 skip divided,
06 atoms for peace,
07 and it rained all night,
08 harrowdown hill,
09 cymbal rush

A nota que Thom publicou no W.A.S.T.E. mailing list corrobora as informações:

“this is just a note to say that something has been kicking around in the background that i have not told you about.its called The Eraser.nigel produced & arranged it .i wrote and played it.the elements have been kicking round now for a few years and needed to be finished & i have been itching to do something like this for ages.it was fun and quick to do.inevitably it is more beats & electronics.but its songs.stanley did the cover.yes its a record!no its not a radiohead record.as you know the band are now touring and writing new stuff and getting to a good space so i want no crap about me being a traitor or whatever splitting up blah blah...this was all done with their blessing. and i don't wanna hear that word solo. doesnt sound right.ok then thats that.i think its out in july and im pretty certain XL are going to put it out.love thom “

Fonte : Atease


Led (Fuck Yeah!)

Muse - Supermassive Black Hole

Em primeira mão para vocês aquele que vai ser o 1º single do novo album dos Muse- Supermassive Black Hole. O album chamar-se-á provavelmente (dizem os fans) de "Black Holes and Other Revelations" e deverá sair em meados de Junho.
Enjoy!



Rock On!

Led (Can't wait 4 the new album, can't wait, can't wait...)

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Os Maiores!

Led

Conto do Vigário...do Scolário!

Já circula por aí uma petição contra a renovação milionária durante o mundial deste embuste chamado Scolari. Para quem se interessar em ler e até assinar, vá aqui!
Quem preferir enrolar o cachecol nacional em frente dos olhos e chamar a esta indignação de “crítica fácil” ( eu chamo-lhe de bom senso) como ouvi por aí proclamarem pela blogosfera cheios de patriotismo emocionado, mais vale não lerem ou podem sofrer uma convulsão.
Eu estou lá!
Led

São Paulo - Brasil


Led

terça-feira, 16 de maio de 2006

Right Where It Belongs - Into the nocturnal voidness…


See the animal in his cage that you built
Are you sure what side you're on?
Better not look him too closely in the eye
Are you sure what side of the glass you are on?
See the safety of the life you have built
Everything where it belongs
Feel the hollowness inside of your heart
And it's all
Right where it belongs

What if everything around you
Isn't quite as it seems?
What if all the world you think you know
Is an elaborate dream?
And if you look at your reflection
Is that you want it to be?
What if you could look right through the cracks
Would you find yourself
Find yourself afraid to see?

What if all the world's inside of your head
Just creations of your own?
Your devils and your gods all the living and the dead
And you're really all alone
You can live in this illusion
You can choose to believe
You keep looking but you can't find the woods
While you're hiding in the trees

What if everything around you
Isn't quite as it seems?
What if all the world you think you know
Is an elaborate dream?
And if you look at your reflection
Is that you want it to be?
What if you could look right through the cracks
Would you find yourself
Find yourself afraid to see?

Led (lindíssima...)

segunda-feira, 15 de maio de 2006

A dobradinha...

...e o sorriso empedernido algébrico do presidente da república por detrás....um conhecidíssimo dragão de honra....


Na última década:
Sete campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal, seis Supertaças Cândido de Oliveira, uma Taça UEFA, uma Liga dos Campeões e uma Taça Intercontinental. Números redondos: 20 títulos desde 1996, recorde entre as nações com melhor coeficiente no ranking europeu.
Um clube regional? Imagino se não o fosse...


Entretanto o Sr. Gaúcho Scolari continua a fazer das suas, com a publicação irresponsável dos convocados para o mundial ( no jornal Record) sem o conhecimento do seleccionador Agostinho Oliveira e o facto de continuar a apostar em jogadores sem ritmo e/ou que há já muito tempo não produzem exibições que justifiquem a Selecção: Quim, Costinha (????), Maniche, Nuno Valente, Hélder Postiga (??) e, tudo indica, Hugo Viana. Trata-se da sua lista, do seu grupo, dos seus rapazes de confiança, do seu célebre balneário - o tal que tem misteriosas regras que não consentem a inclusão de gente com personalidade e ideias próprias, como Vítor Baía. Enfim, é a Selecção de Scolari e, se ela se abrisse a importunos como Ricardo Quaresma, ou se se guiasse por estritos critérios de desempenho e de justiça consensuais, deixava de ser a Selecção de Scolari e passaria a ser a Selecção de Todos Nós, como gostam de dizer. Um perigo. Ainda assim, confesso que apesar dos três anos de gabarolice, populismo, arrogância e má-educação a que o mister já nos habituou, não acreditava que o egolatrismo de Scolari fosse capaz de ir tão longe ao deixar de fora do mundial simplesmente o melhor jogador da superliga (Ricardo Quaresma) .... Depois disto, já nada me surpreende completamente... Mas obviamente que mais uma vez a convocação tinha que ser envolta em polémica e controvérsia ou não estivéssemos a lidar com a pessoa que sabemos. Imagino que no seu raciocínio bicudo mas cujo objectivo é o mesmo de sempre – a procura de protagonismo - se porventura tivesse seleccionado Quaresma acharia que o mérito da escolha não poderia ser inteiramente atribuído a ele mas sim ao FCPorto e ao unanimismo consensual nacional em torno das capacidades do jogador. Imagino que esse seria um duro golpe para a imagem que tem vindo a construir. De facto, Scolari só tinha mesmo uma escolha, ou ele ou a selecção.

Pois então peço desculpa, mas não me consegui conter. Gosto suficientemente de futebol para não disfarçar a fascinação que é ver as proezas e a magia de um génio em campo e para achar essencial que se questione os critérios de escolha do seleccionador para o mundial que também é DE Todos Nós. Pensava que clubismos aparte, o bom senso deveria imperar. Acreditava que debater fazia parte do entendimento de democracia e patriotismo, mas estava profundamente enganado. Era apenas presunção a minha.

Mas que estupidez pensar que a forma física dos jogadores é capaz de mudar no espaço de 1 semana e que é preciso estar atento e aberto a todas e quaisquer mudanças; que ingenuidade achar que de entre as variadas responsabilidades do seleccionador está incluída a de acompanhar os jogos dos variados campeonatos onde transitam jogadores portugueses, quando se pode ver tudo pela televisão, rádio ou ainda por intermediários de conveniência; mas que chatice achar que a selecção deveria ser tudo menos o trampolim individualista para o mercado de valores de certos jogadores que saem e entram quando lhes apetece mas que ainda assim respeito dentro das 4 linhas; que asnice quando se pode seleccionar simplesmente através do número de internacionalizações dos jogadores (Baía?); que estupidez a minha quando o próprio seleccionador já tinha anunciado que dos 23 que irão ao Mundial, 20 já estavam escolhidos desde...Outubro de 2005...; mas que burrice anti-patriota a minha quando achei que o seleccionador não tinha aceitado a proposta britânica por causa de uma razão patrícia áurea mas simplesmente porque a oferta financeira não lhe enchia as medidas ou talvez porque a comunicação social anglo-saxónica não seja tão subserviente e cândida como a lusitana tendo escrito de imediato coisas pouco simpáticas acerca do nosso seleccionador... porquê fazer tais questões tão secundárias e maçadoras quando é muito mais fácil deleitar-me sobre o patriotismo carneirista do costume e achar engraçado e distintivo a impunidade com o mister vai agindo pelos meandros dos media e da FPF... E eu a achar que nós, os espectadores, nos esforçamos por fingir que não vemos que o capital não tem pátria e que o futebol cada vez mais o acompanha na mesma corrente....mas que implicância a minha! Deve ser porque sou do Porto!

Led

domingo, 14 de maio de 2006

A azia interminável...Mas é mesmo hoje??

Capa do jornal Record no dia da Taça de Portugal entre FCPorto e V.Setúbal...
Led ( a seguir em directo na Antena 1)

Telejornal popular

Mais um facilitismo do tipo “you tube” a que mais uma vez não resisti!
Desta feita um sketch do Gato Fedorento que está mesmo impecável...:)
Eu sei que os leitores residentes em Portugal provavelmente já não suportam este episódio de tanta repetição , mas fica por isso dedicado por isso aos que estão fora.

Led ( e não me venham dizer que os GF deixaram de ser geniais)

O album do fim-de-semana: Cave In - Jupiter (2000)

“Progressive-art-metal-pop-hardcore”?....
Menos hardcore (e menos berraria) do que os anteriores álbuns e mais experimentalismo... Eu gostei. Mas nem sei bem como classificar este album (e para quê?)....metal dinâmico, ficamos assim!

“Jupiter you're seemingly so right for me!”

Link review

Led

sábado, 13 de maio de 2006

Sugadores

Erraste a vida? Mas não o digas muito alto. Porque aparecerá logo um parasita que venha aclamar em algazarra que tu mesmo afinal confessaste falhar para que esse cretino hipócrita se julgue menos falhado e os cretinos falhados com ele.....
Led

sexta-feira, 12 de maio de 2006

10 commandments of Albert Camus


1. We get into the habit of living before acquiring the habit of thinking. In that race which daily hastens us towards death, the body maintains its irreparable lead.

2. Truly fertile Music, the only kind that will move us, that we shall truly appreciate, will be a Music conducive to Dream, which banishes all reason and analysis. One must not wish first to understand and then to feel. Art does not tolerate Reason.

3. The evil that is in the world almost always comes of ignorance, and good intentions may do as much harm as malevolence if they lack understanding.

4. Methods of thought which claim to give the lead to our world in the name of revolution have become, in reality, ideologies of consent and not of rebellion.

5. Don't believe your friends when they ask you to be honest with them. All they really want is to be maintained in the good opinion they have of themselves.

6. A free press can, of course, be good or bad, but, most certainly without freedom, the press will never be anything but bad.

7. Don't walk behind me; I may not lead. Don't walk in front of me; I may not follow. Just walk beside me and be my friend.

8. Man wants to live, but it is useless to hope that this desire will dictate all his actions.

9. Beauty is unbearable, drives us to despair, offering us for a minute the glimpse of an eternity that we should like to stretch out over the whole of time.

10. For if there is a sin against life, it consists perhaps not so much in despairing of life as in hoping for another life and in eluding the implacable grandeur of this life.

Led

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Para sempre SP...

Pick your pockets full of sorrow

And run away with me tomorrow

June

We’ll try and ease the pain

But somehow we’ll feel the same

Well, no one knows

Where our secrets go

Led

Broken Pieces

Led

Broken Pieces 1


Led

Broken pieces 2

Led

Broken pieces 3

Led

Broken Pieces 4

Led

Broken Pieces 5



Led

Broken pieces 6


Led

quarta-feira, 10 de maio de 2006

José Gonzalez – Olympia Theatre (08/05/06) ---- Tear dropping…


Nascido na Suécia, e filho de pais argentinos, José Gonzalez trouxe de Gotemburgo para Dublin a graciosidade e beleza da guitarra clássica combinada com a fogosidade controlada do Flamengo, com alguns toques de bossa-nova, folk e claro rock, e os ecos literários sombrios reminescentes de um Nick Drake, Elliot Smith e até de um certo modo de Simon and Garfunkel.

No palco apenas três microfones: um posicionado para as suas vocalizações simultâneas, outro posicionado na boca da sua guitarra clássica e um terceiro deitado no chão envolvido numa luva preta para capturar o bater compassado dos seus pés. Quando o concerto começou apenas o primeiro microfone estava a ser usado para a voz calma e gentil de José. Este facto não deixa de ser surpreendente dado que as cerca de 2 mil pessoas que encheram o antigo teatro do Olympia não me pareciam ao início adultas o suficiente para conseguirem conter o silêncio necessário para o concerto intimista e cúmplice que se seguiria. Bem, o público felizmente provou-me estar errado logo após os acordes iniciais plangentes de “Deadweight on Velveteen”. José exala uma confiança calma e fala muito pouco durante o set , mas o que diz é profundamente genuíno e recebido com calor pelo público. As canções seguiam-se com uma fluidez e naturalidade espantosa, interligadas apenas pelos aplausos eufóricos que se formavam entre os mundos criados em cada tema. A música flutuante de José consiste na sua maior parte de meramente uma guitarra ( de cordas de nylon) que emula o baixo e mesmo a percussão e da sua belíssima e despretensiosa voz, acompanhada por vezes de dois percussionistas/ vocalistas.

Apesar do formato humilde e despido da sua performance, o público permaneceu completamente encapsulado e perfeitamente silencioso durante cada canção, o que parece ser muito raro num país onde o consumo de álcool não obedece a regras e princípios limítrofes, sendo consumido praticamente em qualquer lugar com as consequentes euforias e exaltações resultantes .

Um tema favorito mais óbvio foi a cover dos The Knife “Heartbeats”, mas surpreendentemente a sua versão sombria e etérea de “Teardrop” dos Massive Attack pareceu-me ser a canção mais apreciada pelo público. Outros predilectos incluíram os temas “Crosses”, “Lovestain” e a “Put Your Hands on Your Heart” de Kylie Minogue, captando brilhantemente uma canção que não poderia ser esteticamente mais distante do seu próprio estilo.

A sua música não exige apenas silêncio e quietude, ela própria o cria, fazendo cessar qualquer ruído provindo do mundo convencional. Tal é o controlo de Gonzalez deste reino celestial que existem mesmo certos momentos de uma intensidade suprema quando sentimos o bater do coração parar (Heartbeats?)- um tipo de leveza que se converte rapidamente num alvoroço transcendente quando nos recordamos e sentimos o terror espectacular e excessivo de simplesmente estar vivo..
Setlist:

1. Deadweight on Velveteen
2. Storm
( não tenho a certeza se foi esta ou não)
3. Hints
4. All You Deliver
5. Stay in the Shade
6. Broken Arrows
7. Send Someone Away (from DJ Embee)
8. Slow Moves
9. Sensing Owls
10. Lovestain
11. Remain
12. Down the Hillside
----------------------------------- Encore 1
13. Hand on your heart (Kyle Minogue cover)
14. Teardrop (Massive Attack cover)

------------------------------------ Encore 2
15. Suggestions
16. Heartbeats (The Knife cover)
17. Crosses
18. Old Town boy (new) - thanks Alexia!:)
Led

segunda-feira, 8 de maio de 2006

The Times They Are A-Changin'

Come gather 'round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
You'll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin'
Then you better start swimmin'
Or you'll sink like a stone
For the times they are a-changin'.
Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance won't come again
And don't speak too soon
For the wheel's still in spin
And there's no tellin' who
That it's namin'.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin'.Come senators, congressmen
Please heed the call
Don't stand in the doorway
Don't block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
There's a battle outside
And it is ragin'.
It'll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin'. Come mothers and fathers
Throughout the land
And don't criticize
What you can't understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin'.
Please get out of the new one
If you can't lend your hand
For the times they are a-changin'.The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin'.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin'.

Bob Dylan

Led

domingo, 7 de maio de 2006

Estrunfes...


"Ronald Fisher: We gotta find ourselves a Smurfette.
Sean Smith: Smurfette?
Ronald Fisher: Yeah, not some tight-ass Middlesex chick, right? Like this cute little blonde that will get down and dirty with the guys. Like Smurfette does.
Donnie: Smurfette doesn't fuck.
Ronald Fisher: That's bullshit. Smurfette fucks all the other Smurfs. Why do you think Papa Smurf made her? Because all the other Smurfs were getting too horny.
Sean Smith: No, no, no, not Vanity. I heard he was a homosexual.
Ronald Fisher: Okay, then, you know what? She fucks them and Vanity watches. Okay?
Sean Smith: What about Papa Smurf? I mean, he must get in on all the action.
Ronald Fisher: Yeah, what he does, he films the gang-bang, and he beats off to the tape.
Donnie: First of all, Papa Smurf didn't create Smurfette. Gargamel did. She was sent in as Gargamel's evil spy with the intention of destroying the Smurf village. But the overwhelming goodness of the Smurf way of life transformed her. And as for the whole gang-bang scenario, well, it just couldn't happen. Smurfs are asexual. They don't even have... reproductive organs under those tiny, white pants. It's just so illogical, about being a Smurf, you know? I mean, what's the point of living... if you don't have a dick?
Sean Smith: [pause] Dammit, Donnie. Why you gotta get all smart on us? "

from Donnie Darko

Led

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Queima

Que seja monumental e que o eco dedilhado das guitarras se eleve tão alto como as minhas memórias mais profundas de capa negra aos ombros.
Boa serenata!

Boa queima!

Led

10,000 Days

Antes de começar devo confessar que não sou um conhecedor perito nem nunca fui realmente fã de Maynard e dos Tool mas comprei hoje o novo album por simples curiosidade após audição do tema grandioso e visceral “Vicarious” e devo dizer que fiquei muito bem surpreendido.
O album faz-me mesmo lembrar os temas mais dóceis e etéreos dos A Perfect Circle (os entendidos que me perdoem a minha comparação). Canções com “Lost Keys”, “Wings for Marie (part. 1 e 2)” e “Vigniti Tires” são temas envolventes de escuridão ambiental, que nos conduzem por túneis asfixiantes quase irrespiráveis em oposição a outros momentos/viagens por atmosferas mais abertas de divagações sonoras. Esta característica do album agradou-me bastante, ao contrário (diria eu) do típico fã de Tool. Parece mais um album de arte-rock do que um album de arte-metal, o que lhe retira alguma rotina “heavy-metal” que mais me saturava nesta banda.

Um album que mostra uma banda criativa e inspirada, com uma qualidade instrumental rara e apostada em quebrar os limites impostos pelo estigma de nu-metal. Apesar de tudo, continuo a achar que "10,000 days" falha num elemento importante: na coesão e fluidez entre os temas . O penúltimo trabalho "Lateralus" (que tenho ouvido muito ultimamente) continua por isso o disco que considero mais equilibrado e aprazível. Sobretudo, “10,000 days” necessita de uma audição mais atenta e persistente do que em qualquer dos álbuns anteriores, o que talvez vá demover muita gente (talvez melhor assim). Ainda assim, vai ser de certeza um dos álbuns a reter de 2006.

Os temas que recomendo:

Vicarious
Jambi
Wings For Marie Pt 1
10,000 Days (Wings For Marie Pt 2)
The Pot
Right In Two


"Marie" is the middle name of Maynard James Keenan's deceased mother, Judith Marie Keenan. As Keenan explains on commentary on aMOTION, his mother suffered a stroke that left her partially paralyzed and wheelchair-bound. The length of time between her paralysis and her death was 27 years, or approximately 10,000 days."

Uma review extensiva

Led

O boicote na república das bananas

"Habituado a ser abjectamente bajulado, acostumado a ser tratado como um génio da Humanidade,(...), o pobre do Alberto João, como é normal, foi-se convencendo ao longo dos anos que é o “Maior da Cantareira”, o nº 1 lá do bairro.
Simplesmente o brilhante guru, talvez depois de um desfile carnavalesco mais animado, deve ter dado consigo mesmo a pensar como poderia uma vez mais exibir-se e dar nas vistas, “épater le bourgeois” continental, talvez chatear um pouco o Sr. Silva e, como é bom de ver, fazer soltar umas boas gargalhadas à malta depois de mais uma bela jantarada, paga com o cartão de crédito sabe-se lá de quem.E se bem o pensou, melhor o fez.

E foi então que apareceu este “boicote” às comemorações do 25 de Abril na Madeira.Simplesmente, ninguém à sua volta ousou dizer que era uma ideia imbecilóide.Mais do que isso, rodeado de “yes men” subsídio-dependentes, o coitado do Alberto João nem sequer tem um amigo que tenha a coragem de lhe dizer que neste momento, por estas e outras coisas, não é mais do que o motivo de chacota nacional em todo o país, e já ninguém mais o leva a sério. De facto, as palhaçadas, as cambalhotas ordinárias e as bacoradas cretinas de Alberto João Jardim já não me perturbam nem incomodam.

Já só me fazem pena..."

Em rprecision

Mas as verdadeiras razões estão aqui!

Led

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Ainda sobre as datas europeias...

O nosso país bastante bem favorecido no esquema geral...o que não é surpresa nenhuma para quem foi aos outros concertos da banda em Portugal (Cascais em 1996 e Restelo em 2000).
O Reading festival e o Leeds Festival estão...numa outra dimensão de cartazes!Quantas promessas eu cumpriria por um Rock in Rio parecido...

Led

terça-feira, 2 de maio de 2006

PJ's Marker in the Sand

Esta post/review já estava preparada à algum tempo (e é de leitura possivelmente fatigante para os menos interessados) mas quis esperar pela data de lançamento oficial do album (2 de Maio) para a publicar...
Eis o mais que certo (meu) album do ano:
Mas ainda existiam algumas dúvidas?

“Nearly 15 years after Ten, Pearl Jam returned to the strengths of their debut with 2006's Pearl Jam, a sharply focused set of impassioned hard rock. Gone are the arty detours (some call them affectations) that alternately cluttered and enhanced their albums from 1993's sophomore effort, Vs., all the way to 2002's Riot Act, and what's left behind is nothing but the basics: muscular, mildly meandering rock & roll, enlivened by Eddie Vedder’s embracing sincerity. Pearl Jam has never sounded as hard or direct as they do here — even on Ten there was an elasticity to the music, due in large part to Jeff Ament's winding fretless bass, that kept the record from sounding like a direct hit to the gut, which Pearl Jam certainly does. Nowhere does it sound more forceful than it does in its first half, when the tightly controlled rockers "Life Wasted," "World Wide Suicide," "Comatose," "Severed Hand," and "Marker in the Sand" pile up on top of each other, giving the record a genuine feeling of urgency. That insistent quality and sense of purpose doesn't let up even as they slide into the quite beautiful, lightly psychedelic acoustic pop of "Parachutes," which is when the album begins to open up slightly. If the second half of the record does have a greater variety of tempos than the first, it's still heavy on rockers, ranging from the ironic easy swagger of "Unemployable" to the furious "Big Wave," which helps set the stage for the twin closers of "Come Back" and "Inside Job." The former is a slow-burning cousin to "Black" that finds Pearl Jam seamlessly incorporating soul into their sound, while the latter is a deliberately escalating epic that gracefully closes the album on a hopeful note — and coming after an album filled with righteous anger and frustration, it is indeed welcome. But Pearl Jam's anger on this eponymous album is not only largely invigorating, it is the opposite of the tortured introspection of their first records.

Here, Vedder turns his attention to the world at large, and while he certainly rages against the state of W's union in 2006, he's hardly myopic or strident; he's alternately evocative and specific, giving this album a resonance that has been lacking in most protest rock of the 2000s. But what makes Pearl Jam such an effective record is that it can be easily enjoyed as sheer music without ever digging into Vedder's lyrics. Song for song, this is their best set since Vitalogy, and the band has never sounded so purposeful on record as they do here, nor have they ever delivered a record as consistent as this. And the thing that makes the record work exceptionally well is that Pearl Jam has embraced everything they do well, whether it's their classicist hard rock or heart-on-sleeve humanitarianism. In doing so, they seem kind of old fashioned, reaffirming that they are now thoroughly outside of the mainstream — spending well over a decade galloping away from any trace of popularity will inevitably make you an outsider — but on their own terms, Pearl Jam hasn't sounded as alive or engaging as they do here since at least Vitalogy, if not longer.”

Source : All music guide

Other Reviews:
Pearl Jam, "Pearl Jam" (Rolling Stone, 4/22/06)
Pearl Jam Comes Alive (Newsweek, 4/23/06)
Pearl Jam, "Pearl Jam" (Guardian, 4/27/06)
The vitalogy of Pearl Jam (Daily Vanguard, 4/24/06)
Pearl Jam, "Pearl Jam" (Pop Matters, 0105/06)
Led